Thursday, April 04, 2019

Vida de Jesus desconhecida!

Os Cristãos foram privados de conhecer os mais importantes anos da vida de Jesus. Ninguém sabe de que forma ele se preparou para sua Missão. É totalmente desconhecido seu esforço e dedicação, nos estudos, sua humildade e disciplina. Jesus nasceu no ano 8 antes de Cristo. Aos dois anos foi levado para o Egito, do Egito foi levado por seu tio, navegador – José de Arimatea, às Ilhas Britânicas onde os Druídas tinham uma Universidade. Depois que Jesus fez 12 anos, seu pai – José, fez a passagem e seu tio José de Arimatea, tomou conta dele. Depois dos 12 anos ele foi para o Oriente Médio. Dos 14 aos 28 anos, passou no Mosteiro de Hims, no Himalaya – Nepal, onde estudou com os Monges budistas, atingiu o domínio da língua Nepale e estudou também os Vedas. Foi um crime dos ortodoxos esconderem este exemplo de vida, dedicação e estudo das leis cósmicas. É uma mentira dizer que Jesus nasceu pronto, nasceu Deus, embora ele já tivesse uma alma muito evoluída e preparada para esta grande missão na Galiléia. Jesus esteve também em Luxor, estudando com os Mestres e ao chegar, já com muito conhecimento, disse humildemente:“Quero começar do princípio” De 27 a 28 anos ele deixou o Mosteiro de Hims e foi pregando pelo Caminho. Aos 29 anos retornou à Palestina. Para aqueles que desejam saber mais sobre esta fase da vida do Mestre, leiam o livro: "Os anos ocultos de Jesus" – escrito por Elisabeth Clare Prophet, da Editora Record. Depois da crucificação e ressurreição, Jesus continuou ensinando seus discípulos e principalmente Madalena, sua chama gêmea, com quem viveu na Índia por muitos anos. Ele ascensionou diretamente do Templo etéreo de Shamballa depois de sua passagem em Caxemira, na Índia, aos 81 anos de idade.

Wednesday, April 03, 2019

Jesus Cristo MESTRE ASCENSO E INSTRUTOR DO MUNDO

Jesus foi um homem que passou pelos mesmos testes e problemas que nós passamos, todas as dificuldades, toda a roda de encarnações. Jesus veio com os 144.000 seres iluminados que vieram com Sanat Kumara para salvar a Terra. Entre outras encarnações, ele foi: - Abel, o segundo filho de Adão e Eva; - Seth, o terceiro filho de Adão e Eva; - Um imperador e alto sacerdote em uma Era de Ouro na Atlântida, 33.000 anos AC; - Um governador na Atlântida, 15.000 anos AC; - José do Egito; - Josué, líder dos israelitas depois da morte de Moisés; - David, rei de Israel; - Eliseu, o discípulo do profeta Elias; - Jesus, O Cristo manifestado. Contudo, na vida em que foi Jesus da Galilea, ele já havia atingido mestria, era um avatar, sem karma negativo ou pecado, Pedro 1:1,19. Portanto, seu corpo já era um verdadeiro templo do Espírito Santo. Muito mais que isso. Jesus era o Templo da Trindade e da Mãe Divina. Jesus, iluminado pelo Espírito Santo; Ele era o Pai, o Filho, o Cristo, e era também a Mãe. Ele cuidava das crianças (filhos de Deus) como uma galinha cuida dos seus pintinhos. Jesus trouxe e segurou a luz das esferas superiores, aqui, neste plano denso da matéria. A sua consciência externa vivia mergulhada na consciência interna do seu Cristo Pessoal. A simbologia do encontro das duas barras da Cruz representa o encontro entre Deus e o homem. O propósito da crucificação é o Cristo levar à morte o pecado e karma da humanidade. Quando Jesus entregou-se a este sacrifício, que é um sagrado ofício, ele, crucificou seu corpo-templo saturado de luz, quando derramou seu sangue sagrado e ungido não somente pelo Cristo, mas também pela Mãe e pela Trindade. Ele derramou uma explosão de luz na Terra. E sua luz expandiu-se por todo o planeta e no coração de todos os que seguissem seu exemplo, em todos os tempos. Era uma tremenda concentração de luz em seu ser que consumiu uma tremenda concentração de karma planetário, abrindo as portas para que todo filho de Deus também tenha a oportunidade de tornar-se o Cristo. Jesus tornou-se a ovelha sacrificada, João 1:29. A ovelha representa o Cristo. Quando você, por meia hora, ou por uma hora, recita mantras da Chama Violeta, está fazendo um sacrifício, o sagrado ofício, e derramando sua energia, seu sangue, para libertar a humanidade. A luz que Jesus derramou trouxe equilíbrio de karma em nível planetário. A luz que você derrama, com os mantras e comandos de luz liberta milhares de pessoas. Jesus aumentou a luz na Terra e você pode ser instrumento dele para continuar este trabalho. “Todos que o seguirem podem obter a ressurreição da morte” Mateus 19:28. Isto significa ressurreição da consciência de morte e pecado, o homem pode despertar agora desta mentira que o erro o afastou de Deus. Deus habita em nossos corações, o Cristo está vivo e aguarda nosso chamado. O homem deve integrar-se na sua individualidade divina, sua verdadeira realidade. Com seu sacrifício na cruz, Jesus nos libertou da consciência de morte e pecado e da separação de Deus.

Monday, July 17, 2017

Sabedoria Eterna

VERDADE e REALIDADE (TRUTH and REALITY) Os períodos de CRISTO e de BUDA foram sagrados na história do Mundo, mas a não ser que haja uma nova revelação no nosso tempo, não poderá haver uma nova regeneração. A Revelação é o Auto-aparecimento da Divindade no Cosmos, o desvendar de atributo sobre atributo, poder após poder, beleza após beleza, em todas as variadas formas que na sua totalidade compõem o Universo. Para além de todas as aparências externas, o poder motivador do Universo é o AMOR. Qual é o propósito que está por trás do processo infinito da construção das formas,e da combinação das formas menores integrando as maiores? Qual é a razão de tudo isto, e o que provará ser a meta? Seguramente é o desenvolvimento da qualidade, a expansão da consciência, o desenvolvimento da faculdade de realização, a produção dos poderes psíquicos, ou da alma, a evolução da inteligência. Seguramente é a gradual demonstração da idéia básica ou propósito que aquela grande Entidade à Qual nós chamamos o Logos, ou Deus, está trabalhando através de todo o sistema solar. É a demonstração da Sua qualidade Psíquica, pois Deus é Amor inteligente, e o preenchimento do Seu propósito determinado, pois Deus é Vontade inteligente de Amor. ____________________________________________________________ A Mente Divina A Ciência esotérica espiritual começa assinalando que podemos crer, mas não sabemos que Deus existe; tudo o que conhecemos é que existimos e o mundo também. É a partir destes fatos positivos que se deve construir e não a partir de crenças dogmáticas e contestáveis. Demonstrando que o eu, o tempo, o espaço e a matéria são mentais, a presença do mundo inteiro no pensamento humano perde todo o sentido se não existe uma Mente mais vasta que o possa pensar, porque o espírito humano nunca criou voluntariamente tal mundo. Crer que estas idéias podem existir separadamente, sem um pensamento para engendrá-las, é crer num absurdo. Não obtemos o conhecimento da existência do mundo através de nossos cinco sentidos senão porque temos o conhecimento de nossa própria existência. As idéias não podem estar suspensas no vazio, devem pousar numa base. Esta base deve achar-se sempre presente, com idéias ou não. É este principio que nos permite duvidar do valor facial das aparências materiais porque sua existência prende-se a ele. Pensar o mundo pressupõe a existência de um Espírito que pensa. O erro do materialista é ignorar o Espírito Cósmico para o qual um mundo deve existir, e do qual não pode ser separado. Enquanto o mundo exista este Espírito deve estar lá. Esta dedução é rigorosamente reclamada pelo raciocínio. Com efeito, o mundo como idéia proclama o fato de que uma Mente superior consciente e inteligente existe para engendrar simultaneamente e finalmente esta idéia. Por outras palavras, em nenhum momento o mundo foi sem Deus, neste sentido. O corolário natural e inevitável é que o homem nunca foi privado da presença de Deus. A própria existência do mundo deve, portanto, depender da presença imanente da Mente Divina, como a própria existência de cada homem deve tê-lo como Senhor secreto e interior. Como se poderia qualificar verdadeiramente de culto um homem que tivesse passado e vivido na terra sem procurar de algum modo compreendê-lo, ou pelo menos comunicar-se com ele? O orgulho humano deve, sem duvida alguma, dobrar os joelhos diante do Espírito, porque é ele não somente o primeiro estado da matéria mas também a fonte primeira do ser individual. Sem sua presença, o ateu seria incapaz de formular sua negação, e o agnóstico, suas dúvidas. É impossível construir uma metafísica capaz de resistir às criticas sem se elevar às bases da Ciência Esotérica espiritualista. A religião não pode achar outra base cientifica; todas as outras são apenas dogmáticas e só fazem apelo à fé, com muito valor verdadeiramente, mas com pouco apoio na razão. ________________________________________ DEUS, O SOL e a LUZ são sinónimos (GOD, the SUN and the LIGHT are synonymous) A Bíblia e os Vedas dizem que a primeira criação foi a luz, e depois vieram todas as outras formas. Deus criou a luz d'Ele Próprio, fora do Seu Próprio Ser, como uma aranha tece a teia fora do seu próprio corpo. A teia não é diferente do corpo da aranha, é realmente uma parte dele. E assim Deus criou a luz do Seu próprio Ser, o que significa que Luz não é outra coisa que Deus, o Ser de Deus. O CAMINHO ESOTÉRICO E INICIAÇÃO (THE ESOTERIC PATH AND INITIATION) Todo aquele que aspira à união com Deus deve passar através de uma iniciação,através de uma experiência onde a sua atenção é dirigida internamente para o centro do seu ser. A iniciação real significa o começo de uma nova vida, um novo aspecto, e uma nova compreensão. Para alcançar um elevado grau de consciência divina, você deve viajar através do caminho Interior. O caminho do Conhecimento esotérico teve de ser ensinado ao homem desde o início dos tempos porque a verdade última sobre a vida é tão subtíl e transcendente à imaginação do homem numa tal extenção que sem a revelação divina, ele nunca a poderia ter descoberto. “No Caminho Esotérico – o Caminho que conduz à Realidade Última, à verdade Absoluta – não há nem Luz nem Escuridão, nem experiências, porque você, então, aprende a transcender o tempo”. As entidades que já percorreram este Caminho sabem que neste processo há certos estágios a desenvolver e a passar. Os principais estágios no Caminho evolucionário dos homens espirituais têm sido classificados como se segue: O Caminho da Provação O Caminho do Discípulo O Nascimento – 1ª. Iniciação O Baptismo – 2ª. Iniciação A Transfiguração – 3ª. Iniciação A Crucificação ou A Grande Renunciação – 4ª. Iniciação A Revelação – 5ª. Iniciação A Decisão – 6ª. Iniciação A Ressurreição – 7ª. Iniciação A Grande Transição – 8ª. Iniciação A Recusa – 9ª. Iniciação ......................................................................................... Os melhores frutos da vida não podem ser colhidos sem a abdicação da vontade pessoal, num momento ou outro. Cada homem é chamado, de fato, a bater-se contra seus instintos animais e suas fraquezas. Mas a filosofia não reclama nenhum voto de ascetismo aos seus adeptos. Reclama deles apenas que se disciplinem e procurem sempre levar à frente este propósito, a despeito de suas falhas e de suas quedas. Ela crê na misericórdia do Eu Superior e numa eventual descida da graça sobre suas cabeças. O homem pode chegar de maneira menos penosa a esta abnegação, aceitando os impulsos da inspiração e seguindo-os mesmo quando entram em conflito com seus desejos carnais e interesses egoísticos. Se não se enganou sobre a via que segue ou sobre o fim que procura, tais impulsos podem manifestar-se e ir além do que se chama vida moral. Quanto mais avança, mais se manifesta espontaneamente o convite a não mais agir senão por motivos generosos, nobres e idealistas; quanto mais avança, mais é penetrado pelo pensamento de purificar seu caráter, de purgar seu coração e banir todas as suas tendências vis. Um novo elemento entra em sua vida. Começa a pensar por isso nos efeitos que suas ações exercem inevitavelmente nos outros e nele próprio. Alarga deste modo seu sentido de responsabilidade pessoal e sua perspectiva ética. É-lhe necessário enterrar suas faltas no pó do passado e não reaviva-las para, depois, meditar sobre elas melancolicamente e lamentar a infelicidade. É-lhe preciso também adquirir, pelo arrependimento e a expiação, o direito de enterra-las. .......................................................................................... Quero aqui sublinhar que o que o MENTALISMO procura fazer compreender é a diferença entre o espírito e o cérebro, entre a essência intangível e a coisa tangível, entre um princípio invisível e um pedaço de carne visível revestida de ossos. O mentalismo explica a origem de todas as doutrinas materialistas e também as absorve. Pois o grande erro do materialismo é confundir o espírito com a consciência. A sua não distinção é fazer do espírito o resultado de atividades materiais e não colocá-lo à frente destas. É bom saber que o EU supremo existe, que a vida tem sua significação, que o mundo constitui um todo racional e a vida do justo trás sua recompensa. ************************************************************************************** A CARTA DOS DEVERES DO HOMEM 1. Todos os que deliberada e sinceramente resolvem enveredar pelo Caminho que conduz ao Homem Perfeito têm de relegar para segundo plano o interesse pelos seus direitos, para focarem toda a sua consciência sobre a extensão dos seus deveres. 2. No grau de evolução a que o candidato aspira, já não se cuida de assegurar a própria salvação, mas de ajudar a dos outros; já não se trata de conquistar a própria ventura, mas de aliviar a desventura da Humanidade, onde cada alma tem de ser sujeita a rudes provas, para triunfar de si mesma, e tem de viver o intenso drama da sua auto - criação. 3. O lema da Fraternidade Universal não deve ser apenas proclamado, mas exemplificado e vivido. 4. O Amor que floresce na alma dum Servidor deve ser estendido a todos os seres e a todas as coisas, até mesmo ao Mal, como única força capaz de o amparar até ao Bem. 5. A Lei da Inofensividade é imperativa para o Homem que encetou o Caminho da Liberação e traz consigo o dever de proteger a Vida sob todas as formas que não sejam nocivas. Os Romeiros do Bem não devem sacrificar à sua alimentação os seres que para tal efeito tenham de ser submetidos à dor e ao martírio. 6. Ao que aspira a transpor os portais da divindade cumpre-lhe encontrar e demonstrar DEUS em todas as coisas e atrair para ELE todos os que, por circunstâncias infelizes, d’ELE se afastaram. 7. Mas igualmente lhe cumpre eliminar todos os fanatismos e todas as tendências sectárias que possam arrastá-lo à pretensão de detentor privilegiado e exclusivo da Verdade. 8. Não é licito pois aos que seguem uma linha de Serviço impor aos outros a própria Religião, mas é dever seu respeitar as de todos, esclarecendo o sentido espiritual e os preceitos morais de cada uma, como caminhos diversos que convergem para o mesmo vértice, que é DEUS. 9. O candidato à Purificação deve exercer uma vigilância constante através da sua consciência, para desmascarar os defeitos e insuficiências que possam ainda subsistir na sua alma, como rescaldo de antigas paixões e de mal extintas vaidades, ambições ou antipatias. Bem-aventurados aqueles que encontram constantemente em si próprios alguma inferioridade a corrigir, porque provam assim a sua ânsia sincera de aperfeiçoamento. 10 - O verdadeiro Homem nunca presume de si nem dos seus méritos e mantêm-se impermeável à lisonja como à crítica, porque elogios ou censuras nada acrescentam ou diminuem ao seu valor real. 11 – Aquele que aspira a tomar-se melhor não deve aquilatar-se por comparação aos que lhe são inferiores em capacidade; é comparando-se aos que lhe estão superiores que poderá medir a altura a que lhe falta ascender para chegar até eles. 12 - O Homem digno desse título não deve empregar nunca uma linguagem baixa nem se servir, mesmo brincando, de termos soezes, de pragas, de expressões insultuosas. Um tal vocabulário suja os corpos mental e emocional, deixando-lhes nódoas de vibrações inferiores. A linguagem é o material de construção do caráter e todo o esforço que empreguemos para depurar e aperfeiçoar as nossas formas de expressão se repercute na alma. 13 - O aspirante deve aplicar o seu maior esforço e a sua atenção de todos os instantes na conquista da última e mais difícil das virtudes que estruturam a cúpula da sua catedral - a calma e a serenidade. Deve compenetrar-se de que, mesmo depois de ter apurado todos os outros atributos do Homem Perfeito, ainda ficará embargado na fronteira do humano para o Divino, por não ter conseguido imunizar a sua alma contra o vírus insidioso e resistente da "irritação". É esta sempre a última barreira que o Homem terá de vencer, para galgar até ao vértice onde a Perfeição começa a transmutar-se em Divindade. O motivo de ser este o defeito que mais resistência oferece ao Homem para ser eliminado é a história oculta da sua função ancestral como virtude. Enquanto atravessamos o reino animal, era a ferocidade de cada indivíduo que decidia da sua sobrevivência na espécie, pela seleção natural. Nos graus primordiais da evolução humana, a posição manteve-se e foi, durante intermináveis eras, a intensidade da fúria que impôs a autoridade dos chefes. Só num grau avançado da sua evolução o Homem começa a avaliar a santidade da calma e o satanismo da irritação; mas já é curto o período que lhe resta para purificar dessa virtude retrógrada - como rádio reduzido a chumbo - a sua alma já iluminada de glória. Por isso o Discípulo, ao entrar no Caminho, deve iniciar desde o primeiro passo, como Hércules no berço, a sua luta de morte contra as serpentes da irritabilidade. 14 - O candidato que se aproxima da meta do Conhecimento, com a alma resplandecente de Amor, de Bondade, de Beleza e de Verdade, envolve-se numa aura de alegria que deve derramar, como uma bênção, por onde quer que vá, onde quer que projete uma vibração de simpatia, onde quer que pouse a luz dum pensamento. ****************************************************************************************** VERSOS DOURADOS DOS PITAGÓRICOS PREPARAÇÃO Presta a Deus imortal o culto consagrado; Conserva a tua fé; dos vultos do passado, Ou santos ou heróis, louva a divina ação. PURIFICAÇÃO Sê bom filho e bom pai; sê justo como irmão; Amável como esposo; escolhe como amigo Aquele que tiver luz p’ra repartir contigo E dê conselhos bons que o porte não desminta. Se o fogo das paixões for cinza nele extinta, Imita o seu exemplo, escuta o seu conselho, Sê tu, p’ra o refletir, um voluntário espelho; Jamais te afastes dele por fútil discrepância; Enjaula dentro em ti a fera da arrogância. Sê sóbrio, ativo e casto; evita a irritação; À raiva fecha a alma, ao ódio o coração. Em público ou privado o mal jamais pratiques; A quem te der lições escuta e não critiques; Respeita-te a ti próprio, o sábio verdadeiro Nada diz, nada faz sem refletir primeiro. Sê justo. As más ações são catacumbas frias P’ra sepultar, na morte, os bens e as honrarias; Toda a riqueza é vã se foi contra um dever, O fácil de ganhar, é fácil de perder. O cálice de amargura imposto pela sorte Aceita-o resignado, ele te fará mais forte. Em mil fieis ao erro, um só busca a verdade, Mas Deus protege o sábio e livra-o da maldade. O filósofo aprova ou condena sem tédio E onde encontrar o erro incapaz de remédio, Afasta-se e espera. “Afasta-se e espera!” Grava bem esta lei, medita-a, considera Quanta inútil pendência ela pode evitar-te. Com todos sê Cortez, sê nobre em toda a parte, Não dês exemplos maus nem os sigas tampouco; Agir sem fim nem causa é proceder de louco. Olhos e ouvidos cerra a todo o preconceito, A todo o fanatismo ou julgamento feito Preconcebidamente e só por teimosia; Seja tua e só tua a razão que te guia. Não pretendas fazer o que a tua ignorância Não permitir; o tempo, a atenção e a constância Hão de trazer-te um dia o poder que te falta. Aprender a Servir, eis a ambição mais alta Que deve nortear a tua vida inteira. Cuida bem do teu corpo; o trabalho aligeira Quando ele se queixar, mas não lhe satisfaças Apetites boçais; as dores e as desgraças Começam quando o corpo ordena mais que a alma; Se o serves uma vez, já nunca mais se acalma. Do luxo ou da avareza os males são iguais, Diferentes na aparência, irmãos em tudo o mais. Procura encontrar sempre o justo médio termo, Pois nenhum corpo é são estando o mental enfermo. Formula ao despertar, o teu programa honesto E nunca p’ra amanhã deixes ficar um resto. PERFEIÇÃO Antes de adormecer, repassa no mental As ações que fizeste ou p’ra bem ou p’ra mal. Não repitas as más, insiste só nas boas, Estende a compaixão aos brutos e às pessoas; A cada novo esforço, a cada prova rude, Acenderás em ti a luz duma virtude. Assim sublimarás a Tétrada Sagrada, A tua quaternária e cósmica morada, Alma, espírito e corpo – um embrião de Deus. Procura com fervor abrir os olhos teus À luz que vem do Olimpo; o teu é vão, Se o céu te não cobrir da sua proteção; Só ele pode acabar as obras que começas E dar-te, para o bem, o auxílio que lhe peças. Estuda a natureza, aprende a lei sublime Que rege a imensidade e que à matéria imprime A vida Universal. Perante estudos sérios, Abrem-se pouco a pouco as portas dos Mistérios. Então descobrirás a luz do teu destino Que, por divino amor do nosso Pai Divino, É vir colaborar no plano do Universo, Com Deuses de quem tu és “Uno”, mas diverso, Então desprezarás todo o desejo fútil; Verás que o sofrimento é criação inútil Dos erros e do vício e da maldade crua, Da torva insensatez dos outros e da tua. O homem vive e morre a procurar um bem, Sem nunca reparar nos bens que em si contém. Quem não souber ser bom não sabe ser feliz, É náufrago num mar de praias sempre hostis; E entre o fraguedo atroz que a riba lhe apresenta, Não pode resistir nem ceder à tormenta, Porque não descobriu que transporta consigo Um farol p’ra o guiar a salvamento e abrigo. Por entre os vendavais dessa jornada ignota, Tem cada qual de abrir a sua própria rota. Uma extirpe divina impõe à humanidade Buscar no mar do erro o porto da Verdade; A Natureza ajuda o homem no caminho, Nunca o desamparou, nunca o deixou sozinho. Homem sábio, homem bom, tu que já penetraste Os mistérios da vida e mediste o contraste Entre o Bem e o mal, concentra-te um momento E medita que Deus, ao dar-te o Pensamento E muitos outros dons que refletem os Seus, Fez-te um Ser Imortal, porque és tu próprio um deus. (Félix Bermudes) ======================================================================================== SE... Se podes conservar o teu bom senso e a calma, Num mundo a delirar, pra quem o louco és tu; Se podes crer em ti, com toda a força d’alma, Quando ninguém te crê; se vais, faminto e nu, Trilhando sem revolta um rumo solitário; Se à torva intolerância, à negra incompreensão Tu podes responder, subindo o teu calvário, Com lágrimas d’amor e bênçãos de perdão; Se podes dizer bem de quem te calunia; Se dás ternura em troca aos que te dão rancor, Mas sem a afetação dum santo que oficia, Nem pretensões de sábio a dar lições de amor; Se podes esperar sem fatigar a esperança; Sonhar, mas conservar-te acima do teu sonho; Fazer do Pensamento um Arco de Aliança Entre o clarão do inferno e a luz do céu risonho; Se podes encarar, com indiferença igual, O Triunfo e a Derrota – eternos impostores; Se podes ver o Bem oculto em todo o mal E resignar, sorrindo, o amor dos teus amores; Se podes resistir à raiva ou à vergonha De ver envenenar as frases que dissestes E que um velhaco emprega, eivadas de peçonha, Com falsas intenções que tu jamais lhes deste; Se és homem pra arriscar todos os teus haveres Num lance corajoso, alheio ao resultado E, calando em ti mesmo a mágoa de perderes, Voltas a palmilhar todo o caminho andado; Se podes ver por terra as obras que fizeste, Vaiadas por malsins, desorientando o povo, E sem dizer palavra e sem um termo agreste Voltares ao princípio, a construir de novo; Se podes obrigar o coração e os músculos A renovar o esforço, há muito vacilante, Quando já no teu corpo, afogado em crepúsculos, Só existe a Vontade a comandar “Avante”; Se, vivendo entre o povo, és virtuoso e nobre Ou, vivendo entre os reis, conservas a humildade; Se, inimigo ou amigo, o poderoso e o pobre São iguais para ti, à luz da Eternidade; Se quem recorre a ti encontra ajuda pronta; Se podes empregar os sessenta segundos Dum minuto que passa, em obra de tal monta Que o minuto se espraie em séculos fecundos; Então, ó Ser Sublime, o mundo inteiro é teu! Já dominaste os reis, os tempos e os espaços; Mas, inda para além, um novo sol rompeu Abrindo um infinito ao rumo dos teus passos; Pairando numa esfera acima deste plano, Sem recear jamais que os erros te retomem, Quando já nada houver em ti que seja humano, Alegra-te, meu filho, então serás um HOMEM. (Versão livre de Felix Bermudes do If de Rudyard Kipling) ********************************************************* A GRANDE INVOCAÇÃO Do ponto de Luz na Mente de Deus Que aflua Luz às mentes dos homens Que a Luz desça sobre a Terra Do ponto de Amor no Coração de Deus Que aflua Amor aos corações dos homens Que Cristo retorne à Terra Do Centro onde a Vontade de Deus é conhecida Que o Propósito guie as pequenas vontades dos homens O Propósito que os Mestres conhecem e servem Do Centro que chamamos a raça dos homens Que se realize o Plano de Amor e Luz E se feche a porta onde mora o mal. Que a Luz, o Amor e o Poder restabeleçam o Plano na Terra. ___________________________________________________________________ . Só as ações feitas em Deus não acorrentam a alma do Homem. . O espírito da vida conduz as correntes da ação para o oceano do seu ser. . Aquele que vê todos os seres no seu próprio Eu, e o seu próprio Eu em todos os seres, esse perde todo o medo. . Todo aquele que conhece tanto o saber como a ação, com a ação vence a morte e com o saber alcança a imortalidade. . Todo aquele que conhece tanto o transcendente como o imanente, com o imanente vence a morte e com o transcendente alcança a imortalidade. (De Os Upanishades) ________________________________________________________________________ O desenvolvimento do ser humano nada mais é do que a passagem de um estado de consciência para outro. É umna sucessão de expansões, um crescimento daquela faculdade da plena percepção, que constitui a característica predominante do Pensador que reside em nosso intimo. É o progredir da consciência polarizada na personalidade, no eu inferior, ou no corpo, para a consciência polarizada no Eu superior, ou alma e, dali, para urna polarização na Mônada, ou Espírito, até que, finalmente, a consciência passe a ser Divina. Com o desenvolvimento do ser humano, a faculdade da plena percepção estende-se, primeiramente, além das paredes que a limitam dentro dos reinos inferiores da natureza (os reinos mineral, vegetal e animal) para os três mundos da personalidade em evolução, para o planeta no qual labuta, para o sistema do qual o planeta faz parte, até que, finalmente, a consciência escapa do sistema solar para tornar-se universal. O CONHECIMENTO é poderá ser definido como o acervo das descobertas e experiências humanas — aquilo que pode ser reconhecido pelos cinco sentidos e correlacionado, diagnosticado e definido através do intelecto humano. É aquilo sobre o que sentimos certeza intelectual, ou aquilo que podemos determinar pela experiência. É o compendio das artes e das ciências. Relaciona-se a tudo que diz respeito à construção e ao desenvolvimento do lado físico e da forma das coisas. Portanto, diz respeito ao aspecto material da evolução, à matéria nos sistemas solares, no planeta, nos três mundos da evolução humana e nos corpos dos homens. A SABEDORIA relaciona-se com o desenvolvimento da vida na forma, com o progresso do Espírito através dos veículos sempre cambiantes e com as expansões de consciência que se sucedem de vida em vida. Refere-se ao aspecto vida da evolução. Como lida com a essência das coisas e não com as próprias coisas, é a percepção intuitiva da verdade independentemente da faculdade de raciocínio, e a percepção inata que sabe distinguir o verdadeiro do falso, o real do irreal. É mais do que isso, pois representa, também a capacidade crescente do Pensador penetrar cada vez mais profundamente na inteligência do Logos, de conscientizar a verdadeira natureza do grande espetáculo do universo, de enfocar o objetivo e de harmonizar-se progressivamente com a unidade mais ampla. Para a nossa presente finalidade (que consiste em estudar um pouco o Caminho da Santidade e seus vários estágios) poderá ser descrita como a conscientização do "Reino de Deus Interno" e a percepção do "Reino de Deus Externo", no sistema solar. Talvez possa ser expressa como a combinação progressiva dos caminhos do místico e do ocultista — a edificação do templo da sabedoria baseada no conhecimento. A Sabedoria é a ciência do Espírito, tal como o conhecimento é a ciência da matéria. O conhecimento é separativo e objetivo, enquanto a sabedoria é sintética e subjetiva (interior). O conhecimento divide, a sabedoria une. A compreensão pode ser definida como a faculdade do Pensador no Tempo assimilar conhecimento como base para a sabedoria, que lhe possibilite adaptar as coisas da forma á vida do espírito, reunir os lampejos da inspiração que lhe chegam da Área da Sabedoria e uni-los aos fatos da Escala do Aprendizado. Talvez toda a idéia possa ser expressa da seguinte forma: A sabedoria relaciona-se como o Eu único, o conhecimento com o não-eu, ao passo que a compreensão é o ponto de vista do Ego ou Pensador, ou a sua relação entre eles. As Palavras Solares A base de todos os fenômenos manifestados é o som emitido ou a Palavra falada com poder, isto é, com todo o propósito da vontade por trás dela. Nisto, como é sabido, está o valor da meditação, pois a meditação produz, finalmente, aquele propósito e a memória interna dinâmica, ou a ideação interna que deve preceder invariavelmente a emissão de qualquer som criador. Quando se diz que o Logos produziu os mundos por meio da meditação, isto significa que dentro de Seu próprio centro de consciência, houve um período no qual Ele refletiu e meditou sobre os propósitos e planos que tinha em vista; quando Ele visualizou para Si mesmo todo o processo mundial como um todo perfeito, vendo o fim desde o começo e estando ciente do pormenor da esfera consumada. Então, quando esta meditação foi concluída e o todo se completou como um quadro perante a Sua visão interna, Ele pós em uso uma certa Palavra de Poder que Lhe tinha sido confiada pelo Uno do Qual nada pode ser dito, o Logos do esquema cósmico do qual nosso sistema é apenas uma parte. Com iniciações cósmicas e logóicas não nos ocupamos, a não ser na medida em que as iniciações humanas refletirem Seus estupendos protótipos, mas é de interesse para o estudante conscientizar que, tal como a cada iniciação alguma Palavra de Poder é confiada ao iniciado, assim, similarmente, foi confiada ao Logos a grande Palavra de Poder que produziu o nosso sistema solar, aquela Palavra que é chamada a "Palavra Sagrada", ou AUM. Devemo-nos lembrar aqui que este som AUM é o esforço do homem para reproduzir, numa escala infinitesimalmente pequena, o som cósmico tríplice com o qual a Criação se tornou possível. As palavras de Poder de todos os graus têm uma seqüência tríplice. Segundo. Elas afetam o reino dévico e produzem a criação das formas. Este efeito é dual em caráter: a. Os devas no caminho evolutivo, os grande construtores do sistema solar e aqueles, abaixo deles, que passaram pela etapa humana, respondem ao som da Palavra e, com percepção consciente, colaboram com o uno que a expressou e assim o trabalho é levado a cabo. b. Os devas no arco involutivo, os construtores inferiores que não passaram pela etapa humana, também respondem ao som, mas inconscientemente, ou à força, e, pelo poder das vibrações iniciadas, constroem as formas requeridas com sua própria substancia. Terceiro. Elas atuam como um fator estabilizador e, enquanto a força do som persiste, as formas se mantém coesas. Quando, por exemplo, o Logos acaba de emitir o AUM sagrado e a vibração cessa, seque-se então a desintegração das formas. Da mesma maneira com o Logos Planetário e, assim por diante, escala abaixo. As palavras de Poder, ou permutações do AUM existem em todo tom, subtom e quarto de tom possíveis e a obra da Criação e sua sustentação são construídas nestas escalas de som. Uma multiplicidade de sons existe dentro de cada som principal e afeta diferentes grupos. Devemos também nos lembrar que, falando geral e amplamente, os sons, no sistema solar, se dividem em dois grupos: 1. Sons iniciadores, ou aqueles que produzem manifestação ou fenômeno de algum tipo, em todos os planos. 2. Sons conclusivos, ou aqueles que são produzidos de dentro das próprias formas durante o processo evolutivo e que são o agregado de tons de cada forma, em qualquer reino particular na natureza. Cada forma, da mesma maneira, tem uma tonalidade que é produzida pelos sons diminutos emitidos pelos átomos componentes da forma. Estes sons brotam de outro grupo e afetam grupos ou reinos inferiores, se é que a palavra "inferior" pode ser usada em relação a qualquer ramo de manifestação divina. Por exemplo, o reino humano (a quarta Hierarquia criadora) foi produzida por um triplo AUM, emitido numa nota particular pelas três pessoas da Trindade em uníssono — Deus o Pai, Deus o Filho e Deus o Espírito Santo ou, Shiva, Vishnu e Brahma. Este som ainda está ressoando; a interação e a interfusão das muitas pequenas notas de cada ser humano produzem um grande som unificado, que pode ser ouvido nos altos lugares, e que, por sua vez, está tendo um afeito definido sobre o reino animal. Ele é um dos fatores que produzem formas animais para serem ocupadas, tanto por homens como por animais, pois devemos sempre nos lembrar que o homem une o animal e o divino. Não é possível, nem desejável, enumerar as Palavras de Poder, mas certas indicações gerais podem ser dadas, que ajudarão o estudante a perceber alguma coisa da magnitude e complexidade do assunto. 3. A Grande Palavra, tal como emitida pelo Logos do sistema solar, e a Ele comunicada por Seu superior. 4. As Três Palavras confiadas pelo Logos Solar a cada um dos três Logos, como a seguir: a. O som, A, sagrado, para Shiva, Que encarna o aspecto da vontade, ou do espírito. É a Palavra por meio da qual Deus, o Pai, trabalha. b. O som U para Vishnu, Deus o Filho. Ele é construtor da forma e providencia o corpo que o espírito tem de ocupar, assim tornando possível a encarnação divina. A é o som vida, U é o som da forma. c. O som M para Brahma, Que, em Seu trabalho de provedor de Energia, liga em inteligência ativa, espírito e forma, ou o eu e o não-eu. Podemos dizer aqui que o estudante que refletir sabiamente sobre estas funções, conseguirá muita informação em relação aos três departamentos da Hierarquia de nosso planeta. 5. Sete Grandes Palavras, novamente baseadas nos três sons sagrados AUM. Estas produziram a criação, ou a manifestação dos sete planos do nosso sistema solar. Elas não são confiadas a entidades humanas e sim, aos sete grandes Devas, ou Senhores-Rajas, que são as vidas provedoras de alma para um plano; eis por que, nas diversas Iniciações, sua colaboração é necessária antes que estas palavras-chaves possam ser confiadas ao iniciado. 6. Quarenta e nove Palavras relacionadas com os quarenta e nove subplanos, ou Fogos. Estas são confiadas, por sua vez, aos quarenta e nove Construtores dos Fogos Sagrados. Os dois grupos de palavras acima estão sob jurisdição do terceiro aspecto e são proferidas por Brahma. 7. Há, novamente, cinco Grandes Palavras com sinais, as quais estão sob o departamento de Vishnu, ou Deus-Filho, e são exaltadas por Ele. Por maio delas, os cinco reinos da natureza, no arco evolutivo, vêm à existência: a. O reino mineral. b. O reino vegetal. c. O reino animal. d. O reino humano. e. O reino espiritual. Estas cinco são permutações do som U, ou sobre ele construídos, da mesma forma que os enumerados anteriormente são construídos sobre o som M. Em relação aos três primeiros reinos, é interessante anotar que eles estão assentados nos dois sons, no U emitido na nota básica do M. No quarto reino, o tom M está morrendo e as duas notas emitidas são o U e o A. No quinto reino, o M subsidiou-se num meio-tom distante, o U está combinado com ele de maneira a não ser distinguido e o A, ou nota de Shiva, ressoa poderoso e é praticamente a única nota ouvida. Pelo soar desta nota – a de Shiva, o Destruidor – o não-eu é negado e tudo o que não é do espírito, dissolvido. É a chegada do som A, que afeta o rompimento, ou liberação dos três mundos, pelo iniciado. 8. Existem certas Palavras também confiadas a cada um dos Logos Planetários, e elas são a base da manifestação planetária. Como é bem conhecida, o som do aspecto de Brahma, ou do terceiro aspecto do nosso Logos Planetário particular, é FA, e nesta informação está contido muito esclarecimento quanto ao Seu ponto na evolução, pois se torna imediatamente evidente que o som A atinge até mesmo o físico denso. 9. Dentro de nossa própria Hierarquia, há inúmeras Palavras construídas sobre a Grande Palavra de nosso Logos Planetário e estas são confiadas aos Chefes de Departamento que, por seu turno, as transmitem em ordem permutada para os iniciados graduados. Convém que o estudante diferencie, cuidadosamente, em sua mente, palavras e sons, pois a palavra encobre o pensamento ou idéia ou propósito intencional, e o som torna possível a sua manifestação materializada em um ou outro dos sete planos. Foi necessário fazer esta digressão antes de tocar no assunto da transmissão de palavras ao iniciado, de maneira a destacar a importância radical do assunto e assim explicar a proteção cuidadosa deste aspecto do trabalho divino. O Uso das Palavras Já lidamos de maneira breve com o significado das Palavras de Poder. Podemos agora resumir alguns dos postulados inferiores e então dizer algo sobre a cerimônia de iniciação e as Palavras que são confiadas ao iniciado. Os postulados aqui feitos são em número de nove e, se devidamente meditados pelo aspirante, revelar-lhe-ão multa coisa, relativamente ao processo criador e ao poder da palavra. 1. Todas as Palavras de Poder têm suas raízes na Grande Palavra confiada ao Logos Solar na aurora da manifestação. 2. Todas as Palavras de Poder são permutações ou expansões dos três sons básicos e aumentam de comprimento conforme os planos envolvidos, até chegar-se às frases e à fala da unidade finita, o homem, em suas miríades de diferenciações. 3. Portanto, no caminho de retorno, a fala se torna sempre mais breve, as palavras são usadas com mais parcimônia e chega finalmente a época na qual o adepto somente emprega fórmulas de palavras, quando requeridas para levar a cabo propósitos específicos, segundo duas linhas: a. Processos criadores definidos. b. Direção específica de energia. Isto, naturalmente, nos planos dos três mundos. 4. O aspirante tem, portanto, de fazer principalmente três coisas, quando se prepara para a Iniciação: a. Controlar toda atividade de sua natureza tríplice inferior. Isto envolve a aplicação da energia inteligente a cada átomo de seus três invólucros – físico, astral e mental. É literalmente a cintilação de Brahma, ou o terceiro aspecto do Deus interior. b. Controlar sua palavra a cada minuto de todo dia. Esta é uma declaração facilmente feita, mas muito difícil de pôr em prática. Aquele que atinge este controle está-se aproximando rapidamente da emancipação. Esta declaração não se aplica à reticência, à morosidade, ao mau humor, ao silêncio e à mudez que freqüentemente distinguem naturezas pouco evoluídas e que são na realidade uma condição inarticulada. Ela se refere, isto sim, ao uso controlado de palavras para atingir certos fins e à retenção da energia da palavra quando não necessária – um assunto bem diferente. Este controle envolve uma percepção de ciclos; de épocas e estações; supõe um conhecimento do poder do som e dos efeitos produzidos por meio da palavra falada; envolve uma apreensão das forças construtoras da natureza e sua devida manipulação e é baseada na capacidade de manejar matéria mental e pô-la em movimento de maneira a produzir resultados na matéria física, consoante com o propósito claramente definido do Deus interno. É a cintilação do segundo aspecto do Eu, Vishnu, ou o aspecto de construção da forma, que é a principal característica do Ego no seu próprio plano. Seria bom refletir sobre isto. As três atividades do aspirante devem ser paralelas uma às outras e observar-se-á que a segunda é um resultado da primeira e se manifestará como energia no plano físico. Somente quando o aspirante tiver feito um progresso real nestas três linhas de esforço é que a primeira das Grandes Palavras ser-lhe-à confiada. 5. Cada Grande Palavra inclui dentro de si mesma suas diferenciações, suas expansões e permutações e, por seu pronunciamento, o iniciado põe em movimento o menor, por meio da vibração do maior. Eis o porquê da terrível responsabilidade e da magnitude dos resultados atingidos. Cada Palavra é confiada ao iniciado, oral e visualmente. Ela lhe é dita primeiro na forma de sete sílabas, cada uma das quais tem de memorizar como uma Palavra separada. Então lhe é mostrado como fundir as sete, de maneira a produzir um som trino e assim conseguir resultados mais unificados e de longo alcance. Finalmente, as três são combinadas em uma única Palavra, que lhe é confiada. As sete palavras que formam a Grande Palavra em cada iniciação são comunicadas ao iniciado pelos iniciados do mesmo grau que o seu. Este grupo se divide em sete grupos, de acordo com o sub-raio ou formação de raio, e então, entoa uma palavra em rápida rotação. Simultaneamente, as cores e símbolos dos vários sons passam à sua frente de tal modo que ele ouve e vê aquilo que lhe é confiado. O grupo mais avançado que rodeia o trono do oficiante (os três Chefes de Departamentos nas duas primeiras Iniciações e os Budas Pratyekas nas finais) canta, então, para ele, a Palavra tríplice que funde as sete e, novamente, ele a vê ante seu olho interno. Finalmente, o Iniciado a emite e o iniciado se torna consciente dentro de si mesmo, por experiência prática, do grande som uno e conhece, num centro particular, qual é a sua vibração. Como todos sabem, todo centro está unido a algum plano, esquema, raio e outras divisões sétuplas e, assim, o significado desta reação interna tornar-se-á evidente. 6. Os Mestres e iniciados, no Seu trabalho de auxilio à evolução nos três mundos, Se ocupam, principalmente, com as sete sílabas da Palavra do seu nível ou grau de iniciado. As três palavras que combinam as sete são raramente usadas, exceto sob a direta aprovação de um dos chefes de departamento (de acordo com a sílaba envolvida, cada Palavra está relacionada diretamente com o trino AUM e, portanto, com os aspectos de Brahma, Vishnu ou Shiva, dos quais os três Chefes são os representantes planetários). Quando algum iniciado deseja usar, com propósitos evolutivos, a Palavra toda como uma unidade, a aprovação da Loja reunida em assembléia tem de ser obtida, pois tal Palavra afeta a matéria de um plano inteiro dentro de um esquema planetário e, conseqüentemente, a matéria dos planos subsidiários àquele envolvido. Por exemplo, um iniciado do terceiro grau, ao emitir a Palavra de seu grau, afeta a matéria dos subplanos mentais inferiores e, subseqüentemente, a matéria dos planos astral e físico. Um iniciado do segundo grau afeta similarmente o plano astral e, subseqüentemente, o físico. Resultados de longo alcance são assim conseguidos e o trabalho de muitos é assim afetado. 7. Toda palavra, diferenciada ou sintetizada, afeta os reinos dévicos e, portanto, os aspectos de construção da forma da manifestação. Nenhum som é jamais emitido sem produzir uma resposta correspondente na substancia dévica e levar multidões de pequeninas vidas a tomar formas especificas. Estas formas persistem e levam a cabo suas funções, pelo mesmo período de tempo em que o som que as causou é prolongado e a energia vontade específica daquele que iniciou o som é dirigida para a forma vivente. Isto é igualmente verdadeiro para o Logos Solar, ao entoar o AUM, assim produzindo o sistema solar; para o Logos Planetário, ao emitir Sua Palavra planetária e produzir um esquema planetário; para um adepto, ao obter resultados em beneficio da humanidade no plano físico e para um ser humano comum que — numa fala diversificada muito diferenciada — expressa um propósito interno ou estado mental e assim constrói uma forma ou veículo na substância dévica. A maioria dos seres humanos, até aqui, tem construído inconscientemente e a forma construída é de ação benéfica ou maléfica, de acordo com o motivo ou propósito subjacente do homem, e executará sua vontade enquanto durar sua existência. 10. a. Uma cor especifica. b. Um tom particular. c. Uma forma especial. d. Um grau de energia ou atividade. e. A natureza da vida que anima, autoconsciente, consciente ou inconsciente; Deus, homem ou deva. O estudante, por sua vez, perceberá ser isto igualmente verdadeiro para um sistema solar, para um esquema planetário, para um ser humano ou para um pensamento-forma animado por uma vida elemental, e para o átomo do cientista. O verdadeiro ocultista pode ser reconhecido no conhecimento destes fatos e em sua percepção consciente. O Logos solar emitiu uma Palavra, a forma de nosso sistema solar veio à existência, sua cor sendo o azul e sua nota um tom musical cósmico particular. Seu grau de atividade é de uma notação matemática específica, além do alcance da mente humana nesta fase de seu desenvolvimento, e a natureza de sua grande Vida provedora da alma, a do Logos tríplice, é Amor inteligente, ativo. 11. A Grande Palavra de nosso sistema solar afina-se, se assim se pode dizer, com outras Palavras e é apenas uma das Palavras da Palavra sétupla conhecida pela grande existência Que está, para o Logos Solar, na mesma relação que este último está para o Logos Planetário. As Palavras sagradas dos sete sistemas solares (o nosso sendo apenas um deles) formam este som sétuplo que vibra, nesta época, nas esferas cósmicas. Nestes nove postulados estão reunidas, muito superficialmente, as verdades principais com relação aos processos criadores no sistema solar. Nelas jaz oculto o segredo da verdadeira magia e, por sua compreensão, virá ao homem que tem intuição espiritual, pureza de vida e de motivo, intenção altruísta e um sério autocontrole e coragem, o poder para levar avante os propósitos do Ego — um colaborador consciente na obra da evolução e um participante dos planos do Logos Planetário de nosso esquema. Elas são dadas nesta forma breve, para proteger as verdades ocultas e todavia para revelá-las àqueles que estiverem preparados. Estas sete Palavras do sistema solar, que formam a Palavra logóica que conhecemos apenas em sua forma trina como AUM, são reveladas nas sete iniciações. Na primeira iniciação é dada a Palavra para o plano físico. Na segunda iniciação é dada a Palavra para o plano astral. Na terceira iniciação é dada a Palavra para o plano mental inferior. Nesta iniciação, na qual, como foi dito anteriormente, o Hierofante é o Senhor do Mundo, não somente é dada a Palavra para o plano mental inferior, como também é confiada uma palavra que sintetiza as três Palavras para os três mundos Ela é dada ao iniciado como um tópico para a meditação até que ele atinja a quarta iniciação, mas este fica proibido de usa-la até a libertação final, posto que lhe dá inteiro controle sobre os três planos inferiores. Na quarta iniciação é comunicada a Palavra para o plano mental superior. Na quinta iniciação é dada a Palavra para o plano búdico. Na sexta iniciação é dada a Palavra para o plano átmico. Na sétima iniciação é dada a Palavra para o plano monádico. Na Sexta iniciação, a Palavra que sintetiza as quarta, quinta e sexta Palavras é dada pelo Hierofante e, assim, o iniciado tem controle completo da evolução humana. Na sétima iniciação, o trino AUM, em seu verdadeiro caráter, é revelado ao Buda iluminado e ele pode então manipular energia nos seis mundos ou planos. Mais duas iniciações podem ser atingidas, mas sempre se diz pouco sobre elas, no nosso esquema terrestre, pela simples razão de que o nosso não é um esquema "sagrado" e poucos, se é que alguém, de nossa humanidade, atingem a oitava e a nona Iniciações. Para fazê-lo eles têm de passar para um outro esquema, para um longo período de serviço e de instrução. Tudo o que pode ser sugerido é que, na oitava Iniciação, a dualidade do trino AUM é mostrada e, na nona, o som uno do Absoluto é revelado e seu significado é ouvido e visto. Isto traz para a consciência do iniciado um pouco da energia e do Poder do "Uno de Quem nada pode ser Dito" ou o Logos de nosso Logos Solar. A unidade de consciência se torna perfeita, do mesmo modo que o Logos é perfeito, e passa então a trabalhar paralelamente à do Logos Solar. Tal é o grande programa e a oportunidade extendendo-se perante os filhos dos homens, de fato, e perante todo átomo em toda parte. I - A COMUNICAÇÃO DOS SEGREDOS Chegamos agora à consideração dos segredos confiados ao iniciado durante a cerimônia de iniciação. É evidente, naturalmente, que apenas podemos nos referir ao fato do segredo e uma indicação quanto ao assunto a que ele diz respeito e nem mesmo isto seria mencionado, não fosse pelo fato de que um conhecimento do esboço geral do assunto pode inspirar o solicitante à iniciação a um estudo mais cuidadoso de tal assunto e a mais diligentemente fornecer informações ao seu corpo mental. Por esse meio (quando, no devido curso do tempo, ele se apresentar perante o Iniciador), não perderá tempo na utilização do segredo adquirido. Após a ministração do juramento, que obriga o iniciado a um sigilo inviolável, o recém-iniciado se adianta sozinho na direção do Hierofante; coloca sua mão na ponta inferior do Cetro de Iniciação que é sustentado, no centro, pelo Hierofante. Os Três Que permanecem ao redor do trono do oficiante, colocam, então, Suas mãos sobre o diamante reluzente que coroa o Cetro e, quando estas cinco personalidades estão assim ligadas pela energia circulante emanando do Cetro, o Iniciador confia o segredo ao iniciado. A razão para isto é a seguinte: Cada uma das cinco iniciações, com as quais nos ocupamos de imediato, (pois as duas superiores, não sendo compulsórias, estão fora de nossa presente consideração) afeta um dos cinco centros no homem: 1. A cabeça. 2. O coração. 3. A garganta. 4.O plexo solar. 5. A base da coluna vertebral. E lhe revela conhecimentos relacionados com os vários tipos de força ou de energia pelas quais o sistema solar é animado e que o atingem por intermédio de um centro etérico particular. Durante a aplicação do Cetro, seus centros são afetados de um modo especial. Pela comunicação do Segredo, a causa é confiada aos seus cuidados e lhe é demonstrado que esta causa é idêntica àquilo que produz, necessariamente, alguma manifestação planetária particular e que ocasiona um certo ciclo maior especifico. Pode-se assinalar que: 1. Cada segredo diz respeito a um dos sete grandes planos do sistema solar. 2. Cada segredo lida com uma das sete leis da natureza e é seu enunciado. Eles, portanto, se referem a algumas das evoluções básicas de cada esquema planetário. Cada esquema encarna uma das leis como sua lei básica e todas as suas evoluções tendem a demonstrar a perfeição dessa lei com suas seis mutações subsidiarias, estas seis diferindo em alguma particularidade, em cada caso dependendo da lei primária manifestada. 3. Cada segredo dá a chave relativa à natureza de algum Logos Planetário e, consequentemente, dá um indicio das características das Mônadas que estão naquele particular raio planetário. É obvio quão tal conhecimento é necessário para o adepto que procura trabalhar com os filhos dos homens e manipular as correntes de força que os afetam, e que deles emanam. 4. Cada segredo se refere a algum ralo ou cor e dá o número, a nota e a vibração correspondente. Estes sete segredos são simplesmente fórmulas curtas, sem valor, como no caso da Palavra Sagrada, mas de uma natureza matemática, fraseadas com precisão, de modo a transmitir a intenção exata do orador. Para o não iniciado, elas pareceriam e soariam como fórmulas algébricas, com a exceção de que cada uma é composta (quando vista clarividentemente) de um oval de um matiz especifico, de acordo com o segredo transmitido, contendo cinco hieróglifos, ou símbolos particulares. Um símbolo contém a fórmula da lei referida, outro dá a clave e o tom planetários, um terceiro lida com a vibração, enquanto que o quarto mostra o número e o departamento sob o qual está o ralo referido. O último hieróglifo transmite uma das sete notas hierárquicas por meio das quais os membros de nossa hierarquia planetárias podem ligar-se com a solar. Esta é uma informação muito vaga e ambígua, evidentemente, mas servirá para mostrar que, como no caso das Palavras, a compreensão tinha de envolver dois sentidos; assim, também, na cognição dos segredos, os dois sentidos entram novamente em jogo e o segredo é ouvido e aparece, simbolicamente, ante o olho interno. Ficará claro, agora por que se põe tanta ênfase no estudo dos símbolos e porque se encoraja o estudante a refletir e meditar sobre os signos cósmicos e sistémicos. Isto os prepara para o entendimento e retenção interna dos símbolos e fórmulas que corporificam o conhecimento com o qual ele pode trabalhar finalmente. Estas fórmulas estão baseadas em nove símbolos que são agora reconhecidos: 1. A cruz, em suas várias formas. 2. O lótus. 3. O triângulo. 4. O cubo. 5. A esfera e o ponto. 6. Oito formas animais, o bode, o touro, o elefante, o homem, o dragão, o urso, o leão, e o cão. 7. A reta. 8. Certos signos do zodíaco, dai a necessidade de se estudar astrologia. 9. A taça, ou cálice sagrado. Todos estes símbolos, aliados, entrelaçados, ou tomados isoladamente, são combinados para expressar algum dos sete Segredos. O iniciado tem de reconhecê-los pela vista, assim como ouvi-los e, por um esforço de vontade, imprimi-los irrevogavelmente na memória. Ele é ajudado, nisto, de três maneiras: Primeiro, por um longo treino anterior de observação, que pode ser começado aqui e agora por todos os aspirantes e, conforme eles aprendam a imprimir, acuradamente, pormenores em sua memória, estarão lançando a base para a captação penetrante e instantânea daquilo que Ihes será mostrado pelo Hierofante; segundo, por terem cultivado dentro de si mesmos o poder paravisualizar de novo aquilo que foi visto uma vez. É, evidente, portanto, aqui, por que todos os sábios instrutores de meditação deram ênfase à faculdade de construção cuidadosa de quadros mentais. O objetivo é duplo: a. Ensinar o estudante a visualizar os seus pensamentos-formas de maneira carreta, de tal modo que, ao começar a Criar conscientemente, ele não precise perder tempo com transformações imprecisas. b. Capacitá-lo a visualizar de novo, com exatidão, o segredo transmitido, de tal maneira que possa usá-lo instantaneamente, sempre que necessário. Finalmente, pela vontade fortemente aplicada das outras quatro Personalidades que empunham o Cetro ao mesmo tempo que o iniciado. A concentração mental intensa e treinada destes, facilita grandemente sua compreensão. No caso da evolução humana, certos tipos de força são gerados, manejados, assimilados e usados, inconscientemente a principio e, finalmente, com toda a inteligência. a. Na Câmara da Ignorância, a força ou energia de Brahma (a atividade e inteligência da substancia) é a mais manipulada e o homem tem de aprender o significado da atividade baseada na: a) Energia inerente. b) Energía absorvida. c) Energia grupal. d) Energia material, ou a que está oculta na matéria do plano físico. b. Na Câmara de Instrução ele se torna consciente da energia do segundo aspecto e dele se utiliza na construção da forma, nas relações sociais e nas ligações familiares. Ele chega ao reconhecimento do sexo e de suas relações, mas por enquanto, vê esta força como algo a ser controlado mas não utilizado consciente e construtivamente. c. Na Câmara da Sabedoria ele chega ao conhecimento do primeiro aspecto de energia, ao uso dinâmico da vontade no sacrifício, e lhe é então confiada a chave para o mistério tríplice da energia. Ele se tornou consciente desta energia, em seu aspecto tríplice, nas outras duas Câmaras. Na terceira, na quarta e na quinta Iniciações, as três chaves para os três mistérios lhe são fornecidas. A chave para o mistério do sexo, ou dos pares de opostos, é posta em suas mãos e ele pode então libertar as forças ocultas do aspecto vontade. O dínamo do sistema solar lhe é mostrado — se assim se pode dizer — e as dificuldades do mecanismo, reveladas. Os Três Mistérios Solares Os três mistérios do sistema solar são: 1. O mistério da eletricidade. O mistério de Brahma. O segredo do terceiro aspecto. Está latente no sol físico. 2. O mistério da Polaridade, ou do impulso sexual universal. O segredo do segundo aspecto. Está latente no Coração do Sol, ou no Sol subjetivo. 3. O mistério do próprio Fogo, ou da força sistêmica, dinâmica central. O segredo do primeiro aspecto. Está latente no Sol Central Espiritual. Sua Revelação Sucessiva Os segredos que são comunicados ao iniciado, em seqüência, são aproximadamente em número de três, embora dentro deles possam ser encontrados mistérios menores, revelados em primeiro lugar. Na terceira iniciação, o primeiro dos três segredos fundamentais do sistema solar é comunicado ao iniciado imediatamente após o juramento. A este, por falta de melhor termo, poderíamos chamar de “o segredo da eletricidade”. Ele diz respeito aos fenômenos da manifestação objetiva densa do Logos Conviria que o estudante tivesse presente que os três planos dos três mundos — físico, astral e mental formam o corpo físico denso do Logos Solar, enquanto que os quatro superiores firmam Seu corpo etérico. Os estudantes têm a tendência de esquecer que os nossos sete planos são os sete subplanos do físico cósmico. Isto tem uma relação bem definida com o segredo da eletricidade. É por isto que o segredo não é revelado antes da terceira iniciação e sua revelação é preparada pela comunicação de dois segredos menores, referentes aos planos físico e astral, que são transmitidos nas duas primeiras iniciações pelo Bodhisattva. Os fenômenos elétricos são reconhecidos, cientificamente, como de natureza dual, mas a triplicidade inerente da eletricidade é ainda apenas matéria de especulação para a ciência moderna. O fato de que ela é tríplice é demonstrado para o iniciado na primeira iniciação e o segredo de como equilibrar as forças no plano físico, produzindo assim um equilíbrio, lhe é dado na primeira iniciação. Este segredo, da mesma maneira, o põe em contato com alguns dos Construtores no plano físico — isto é, nos níveis elétricos — e ele pode então produzir fenômenos no plano físico, se os julgar convenientes. Isto ele raramente faz, uma vez que os resultados assim alcançados são praticamente sem importância e ele não desperdiça energia desta maneira. Os irmão das trevas, que trabalham com as forças involutivas, empregam este método para o espanto e a escravização dos incautos. Não trabalham assim os irmãos da humanidade. O segredo da coesão do átomo é revelado ao iniciado e ele fica então em posição de estudar o microcosmo, sob a lei das correspondências, de uma maneira nova e iluminada. Semelhantemente, através desta revelação, referente à parte mais densa do corpo logóico, ele pode averiguar muita coisa em relação ao sistema solar anterior e aos fatos concernentes à primeira ronda de nosso esquema. Este segredo é também chamado de "o mistério da matéria". Na segunda iniciação lhe é revelado “o segredo do mar” e, por meio desta revelação, dois assuntos de profundo interesse se esclarecem para sua visão interna. Eles são: a. O mistério da luz astral. b. A lei do carma. Depois disto, ele já pode realizar duas coisas, sem as quais não consegue livrar-se daquilo que obstrui e assim atingir a libertação; ele pode ler os registros akásicos e assim averiguar o passado, desta maneira se capacitando para trabalhar inteligentemente no presente, e pode começar a equilibrar seu carma, a livrar-se de suas obrigações e a entender como o carma pode ser negado nos três mundos. A relação daquela hierarquia de seres espirituais ligados à lei do carma, quando ela afeta o homem, lhe é demonstrada e ele sabe, com conhecimento de primeira mão, que os senhores do carma não são um mito nem unidades simbólicas, mas, sim, entidades altamente inteligentes que manejam a lei para o beneficio da humanidade e assim permitem aos homens tornarem-se completamente autoconscientes, autoconfiantes no sentido oculto e se tornarem criadores por meio do conhecimento aperfeiçoado. 1. O processo criador da elaboração de pensamento-forma. 2. A transmissão de energia do Ego para o corpo físico, por intermédio dos centros de força nos vários planos 3. A elevação de Kundalini, sua progressão geométrica e sua vivificação em todos os centros. Graças ao conhecimento assim fornecido e ao progresso que o iniciado fez no estudo da lei da analogia, ele pode compreender a manipulação destas mesmas forças, numa escala consideravelmente maior, no esquema planetário e no sistema solar. O método de desenvolvimento nas três rondas anteriores lhe é revelado e ele compreende, tanto prática como teoricamente, o processo evolutivo em suas etapas iniciais. A chave para os três reinos inferiores da natureza está em suas mãos e certas idéias com respeito ao assunto da polaridade, da unidade e da união essencial, começam a penetrar no campo de sua consciência, esperando apenas pela quarta iniciação para completar a revelação. Este segredo da eletricidade, que é essencialmente tríplice em sua natureza, lida com Brahma, ou o terceiro aspecto, e é algumas vezes chamado pelos seguintes nomes: 1. O Segredo de Brahma. 2. A Revelação da Mãe. 3. O Segredo da Força Fohática. 4. O Mistério do Criador. 5. O Segredo dos Três Que emanaram do Primeiro (sistema solar), E também por quatro frases místicas trazendo muita luz à intuição: 6. O Barco de Mistério Que Sulca o Oceano. 7. A Chave para o Armazém Divino. 8. A Luz que Dirige através das cavernas tríplices das Trevas. 9. A pista para a Energia unindo Fogo e Água Muita informação é transmitida, sob estes nomes, ao estudante que refletir cuidadosamente sobre eles, lembrando que eles lidam com o aspecto de Brahma na sua manifestação mais baixa e com os três mundos do esforço humano e, assim meditando, o estudante deve relacionar o sistema atual com o precedente, no qual o aspecto de Brahma dominou, da mesma maneira que o aspecto de Vishnú, ou da consciência, domina este. O iniciado, por meio do conhecimento assim transmitido, está agora em condições de entender sua própria natureza tríplice inferior e, por conseguinte, de equilibrá-la em relação à superior, de ler os registros e de compreender a sua posição dentro do grupo, de manipular as forças nos três mundos e, por esse meio, liberar-se, assim ajudando aos fins da evolução e cooperar inteligentemente com os planos do Logos Planetário, conforme eles possam ser-lhe revelados, etapa por etapa. Ele pode agora empunhar o poder e se tornar um centro de energia em um grau grandemente aumentado, sendo capaz de distribuir ou reter correntes de forca. No momento em que um homem se torna poderoso, conscientemente, no plano mental, seu poder para o bem é cem vezes maior. Os assuntos sobre os quais este segredo faz jorrar abundante luz são: a. O sexo no plano físico. Dá-nos uma chave para o mistério da separação dos sexos, nos dias lemurianos. b. O equilíbrio de forças em todos os departamentos da natureza. c. Um vislumbre do Esquema que forma, com o nosso, uma dualidade. d. O verdadeiro nome do nosso Logos Planetário e Sua relação com o Logos Solar. e. O "Casamento do Cordeiro" e o problema da noiva celestial. Um indicio para isto se encontra no sistema solar de S......., que deve ser lido astrologicamente. f. O mistério de Gêmeos e a relação de nosso particular Logos Planetário, com aquela constelação. Numa escala menor, e em relação ao microcosmo, os seguintes assuntos são esclarecidos quando o iniciado recebe o segundo grande segredo, ou o quarto que inclui os menores anteriores: g. Os processos de unificação nos vários reinos da natureza. A ligação entre os reinos lhe é mostrada e ele vê a unidade do esquema. h. O método de unificação egóica é claramente revelado e o antahkarana mostrado em sua natureza real e, sendo assim revelado, já é dispensável. i. A unidade essencial existente entre o Ego e a personalidade é vista. j. A relação entre as duas evoluções, humana e dévica, deixa de ser um mistério e sua posição no corpo do Homem Celestial é vista como um fato. Poderíamos continuar dando ênfase à multiplicidade de assuntos que o mistério da polaridade, quando revelado, torna claro para o iniciado, mas o acima exposto é suficiente. Este segredo diz respeito, principalmente, a Vishnú, ou o segundo aspecto. Ele resume, numa frase curta, a totalidade de conhecimento adquirido na Câmara de Sabedoria, da mesma forma que os segredos anteriores resumiram a totalidade do adquirido na Câmara de Instrução. Ele lida com a consciência, e seu desenvolvimento pelo aspecto matéria e por meio dele. Ele diz respeito à unificação do eu e do não- eu, literalmente, até que eles sejam verdadeiramente e, de fato, um. Na quinta iniciação, o grande segredo que diz respeito ao fogo, ou aspecto do espirito, é revelado ao Mestre maravilhado e assombrado. Ele percebe, num sentido incompreensível para o homem, o fato de que tudo é fogo e o fogo é tudo. Pode-se dizer que este segredo revela ao Iniciado aquilo que lhe esclarece: a. O nome secreto do Logos Planetário, assim revelando uma sílaba do nome do Logos. b. O trabalho e o método do aspecto destruidor da divindade. c. Os métodos pelos quais pralaya e a obscuridade são induzidos. d. A fórmula matemática que resume todos os ciclos de manifestação. e. A natureza tríplice do fogo e o efeito do grande fogo sobre o menor. Como este Shiva, ou primeiro aspecto, é o que chegará à perfeição, ou melhor, estará ao alcance da compreensão no próximo sistema solar, não é proveitoso continuar a considerar este segredo. A seguinte tabulação pode tornar a matéria toda mais clara para a mente do estudante: Segredo de Iniciação Logos Relacionado, Fonte de Energia e Planos 3ª. INICIAÇÃO * Segredo: FOHAT * Logos: BRAHMA, O Criador * Fonte de Energia: SOL FÍSICO * PLANOS: 7º,6º,5º 4ª. INICIAÇÃO * Segredo: POLARIDADE * Logos: VISHNOU,O Preservador * Fonte de Energia: SOL SUBJETIVO * PLANOS: 4º e 3º 5ª. INICIAÇÃO * Segredo: FOGO * Logos: SHIVA, O Destruidor * Fonte de Energia: SOL CENTRAL ESPIRITUAL * PLANOS: 2º. Como o estudante pode observar, a fonte da particular energia abordada é um aspecto do sol. Nas sexta e sétima iniciações, mais dois segredos são revelados, um deles – um segredo menor – preparando o caminho para a revelação do quarto. Somente quatro segredos de ordem superior são revelados aos iniciados neste planeta e aqui há um indicio quanto à nossa posição no esquema da evolução solar. Há apenas cinco segredos ao todo, de um tipo superior, revelados neste sistema solar, devido ao fato de que este é um sistema onde o quinto principio da mente forma, predominantemente, a base do desenvolvimento. Esta quinta revelação é transmitida somente àqueles que passam para os Esquemas de síntese. (A.A. Bailey in IHS)   ________________________________________ Sign My Guestbook View My Guestbook ________________________________________ My Snazzy List of Links O SITE DE NOSSO BÉBÉ JORGINHO: JORGINHO'S SITE VERSÃO EM INGLÊS: ENGLISH VERSION RELIGION: A view of the most important Religions QUINTA DE S.JORGE: The Mountains of Monchique PHOTOALBUM: A view of the most interesting family photos TEOSOFIA: Loja Esotérica Virtual THE NEW ONE: WELCOME FUNDAÇÃO CULTURAL AVATAR:Batei e abrir-se-vos-á Esoterismo: Curso de filosofia esotérica CEOMT: Centro de Estudo da Obra do Mestre Tibetano Religious Tolerance: A HUMAN RIGHT An Esoteric Catechism: from Archive XIII of the Master's Records ALGARVE (U.European): The place where I live ________________________________________ This Quest Webring site is owned by Dr.Jorge Santos Ferreira Want to join Quest? Previou s Next Random Site List Sites ________________________________________ ESTA PAGINA FOI VISITADA VEZES, DESDE ONTEM. 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Behind all outer seeming, the motivating power of the universe is Love What is the purpose back of the endless process of form building,and the combining of the lesser forms? What is the reason of it all, and what will prove to be the goal? Surely it is the development of quality, the expansion of the consciousness, the development of the faculty of realization, the production of the powers of the psyche, or the soul, the evolution of intelligence. Surely it is the gradual demonstration of the basic idea or purpose which that great Entity Whom we call the Logos, or God, is working out through the solar system. It is the demonstration of His psychic quality, for God is intelligent Love, and the fulfillment of His determined purpose, for God is intelligent loving Will. ________________________________________ GOD, the SUN and LIGHT are synonymous GOD IS SPIRIT The Bible and the Vedas says the first creation was light,and after that came all other forms. God create light out of Himself, out of His own Being, as a spider spins a web out of its own body. The web is not different from the spider's body, it is really a part of it. And so God created light of His own Being, which means that Light is none other than God, the Being of God. THE ESOTERIC PATH AND INITIATION Everyone who aspires to unit with God must pass through an initiation,through an experience where his attention is drawn into the center of his being. Real initiation means the beginning of a new life, a new outlook, and a new understanding. To achieve a high degree of divine conscience you must ravel through the inward Path. The path of esoteric knowledge had to be taught to man from the beginning of time because the ultimate truth about life is so subtle and transcends the imagination of man to such an extent that without divine revelation, he could never have discovered it. “In the Esoteric Path – a Path which leads to the Ultimate Reality, to Absolute Truth – there is neither Light nor Darkness, nor experiences, because you then learn to transcend time”. The entities that have already trodden that Path know that in this process there are certain stages. The main stages in the evolutionary Path of spiritual men have been classified as follows: The Path of Probation The Path of Discipleship The Birth – 1st. Initiation The Baptism – 2nd. Initiation The Transfiguration – 3rd. Initiation The Crucifixion or The Great Renunciation – 4th. Initiation The Revelation – 5th. Initiation The Decision – 6th. Initiation The Resurrection – 7th Initiation The Great Transition – 8th. Initiation The Refusal – 9th. Initiation The Great Invocation A Mantram for the New Age and for all Humanity * * * * * * * * * From the point of Light within the Mind of God Let light stream forth into the minds of men. Let Light descend on Earth. From the point of Love within the Heart of God Let love stream forth into the hearts of men. May Christ return to Earth. From the centre where the Will of God is known Let purpose guide the little wills of men – The purpose which the Masters know and serve. From the centre which we call the race of men Let the Plan of Love and Light work out And may it seal the door where evil dwells. Let Light and Love and Power restore the Plan on Earth. * * * * * * * Many religions believe in a World Teacher or Saviour, knowing him under such names as the Christ, the Lord Maitreya, the Imam Mahdi, the Bodhisattva, and the Messiah, and these terms are used in some of the Christian, Hindu, Muslim, Buddhist and Jewish versions of the Great Invocation. Men and women of goodwill throughout the world are using this Invocation in their own language. Will you join them in using the Invocation every day - with thought and dedication? By using the Invocation and encouraging others to use it, no particular group or organisation is sponsored. It belongs to all humanity. A PRAYER FOR POWER AND LIGHT The Great Invocation is a prayer of ancient origin--it is a mantric formula of tremendous potency that is helping to bring about changes and readjustments within all aspects of our planetary life. It is a world prayer, used by people of all faiths and spiritual inclinations, to aid our planet during this difficult transition period. On the surface, the beauty and strength of this Invocation lies in its simplicity, and in its expression of certain central truths that most people, innately and normally, accept -- the truth of the existence of a basic Intelligence to Whom we vaguely give the name of God; the truth that, behind all outer seeming, the motivating power of the universe is Love; the truth that great Individuals have cyclically come to Earth and embodied that love so that we could understand; the truth that both love and intelligence are effects of what is called the Will of God, and finally the self-evident truth that only through Humanity itself can the divine Plan work out. It is natural, at times, to feel powerless when faced with the enormity of the pain and suffering upon our planet; we sense the need yet often feel our attempts to contribute in any truly constructive manner are futile. In the past, individuals generally turned to prayer for protection and for the alleviation of suffering in their personal lives. Today, as we enter into a new age, humanity is collectively demonstrating a deepened understanding of the power of group prayer and invocation for the benefit of humanity and the planet as a whole. The focused and dynamic use of the Great Invocation gives all people everywhere a potent means of contacting and distributing powerful spiritual energies, thereby contributing to the upliftment and transformation of planet Earth. Through its collective use we bring light and love and power to bear upon all aspects of our planetary life, irradiating and uplifting human consciousness -- contributing towards the transformation of the largely material focus of our world into one that is more truly spiritual. The focused use of the Great Invocation causes powerful changes in one’s life -- one’s attitudes, intentions, character and goals will be changed and made spiritually useful. “As a man thinketh in his heart so is he” is a basic law in nature; the constant turning of the mind to the need for light and the prospect of illumination cannot and will not be ineffectual. The Invocation is now translated into over 70 languages and is used by countless individuals. Will you join them in using it every day-with thought and dedication? By using the Invocation and encouraging others to use it, no particular group or organisation is sponsored. It belongs to all humanity. *********************************************************************** When you can tear aside the veil, then jou merge into God. It is possible for everyone to find his way back to God because God is present in each of us. But we must begin to search and look, and the right place is within, not outwards. "You must first look inwards and find the sacred atom in the heart - the spiritual self within. When You have found your inner spiritual self then you can look outwar3s again and you will find the sun, in other words the Universal Self. You will see God in every thing and every body after you have seen God in yourself! Thus, after following other gods, after believing in a multitude of deities, Man finally understands that there is but one spirit behind all creation, and after believing in a personal spirit, a personal God, he ultimately realizes the Truth that the highest Deity is Impersonal and Universal. (Paul Brunton, The Inner Reality) **************************************************************************************************************** The Solar Words The basis of all manifested phenomena is the enunciated sound, or the Word spoken with power, that is, with the full purpose of the will behind it. Herein, as is known, lies the value of meditation, for meditation produces eventually that inner dynamic purpose and recollection, or that internal ideation which must invariably precede the uttering of any creative sound. When it is said that the Logos produced the worlds through meditation it means that within His own centre of consciousness there was a period wherein He brooded over and meditated upon the purposes and plans He had in view; wherein He visualised to Himself the entire world process as a perfected whole, seeing the end from the beginning and being aware of the detail of the consummated sphere. Then, when His meditation was concluded, and the whole completed as a picture before His inner vision, He brought into use a certain Word of Power which had been committed to Him by the One about Whom naught may be said, the Logos of the cosmic scheme of which our system is but a part. With cosmic and Logoic initiations we are not concerned, except in so far as the human initiations reflect their stupendous prototypes, but it is of interest to the student to realise that just as at each initiation some Word of Power is committed to the initiate, so similarly to the Logos was committed the great Word of Power which produced our solar system, that Word which is called the "Sacred Word," or AUM. It must be here remembered that this sound AUM is man's endeavour to reproduce on an infinitesimally small scale the cosmic triple sound whereby creation was made possible. The Words of Power of all degrees have a triple sequence. First. They are sounded by some fully self-conscious entity, and this invariably takes place after a period of deliberation or meditation wherein the purpose in toto is visualised. Second. They affect the deva kingdom and produce the creation of forms. This effect is dual in character— a. The devas on the evolutionary path, the great builders of the solar system, and those under them who have passed the human stage respond to the sound of the Word, and with conscious realisation collaborate with the one who has breathed it forth, and thus the work is carried out. b. The devas on the involutionary arc, the lesser builders, who have not passed through the human stage, also respond to the sound, but unconsciously, or perforce, and through the power of the initiated vibrations build the required forms out of their own substance. Third. They act as a stabilising factor, and as long as the force of the sound persists, the forms cohere. When the Logos, for instance, finishes the sounding of the sacred AUM, and the vibration ceases, then disintegration of the forms will ensue. So with the Planetary Logos, and thus on down the scale. The Words of Power, or the permutations of the AUM, exist in every possible tone, sub-tone, and quarter-tone, and upon these shades of sound the work of creation and its sustentation is built up. A multiplicity of sounds exists within each greater sound and affects different groups. It must be remembered also that, generally and broadly speaking, the sounds within the solar system fall into two groups:— 1. The initiatory sounds, or those which produce manifestation or phenomena of any kind on all planes. 2. Eventuating sounds, or those which are produced from within the forms themselves during the evolutionary process, and which are the aggregate of the tones of every form in any particular kingdom of nature. Every form likewise has a tone which is produced by the minute sounds produced by the atoms composing that form. These sounds grow out of the other group and affect inferior groups or kingdoms, if the word "inferior" may be used in connection with any department of divine manifestation. For instance, the human kingdom (the fourth creative Hierarchy) was produced by a triple AUM sounded in a particular key by the three persons of the Trinity in unison,—God the Father, God the Son, and God the Holy Spirit, or Shiva, Vishnu, and Brahma. This sound is still going forth; the interplay and interblending of the many tiny notes of each human being produces a great united sound which can be heard in the high places and which, in its turn, is having a definite effect upon the animal kingdom. It is one of the factors which produces animal forms, both for human and animal occupation, for it must ever be remembered that man links the animal and the divine. It is neither possible nor desirable to enumerate the Words of Power, but certain general indications may be given which will help the student to realise somewhat the magnitude of the subject and its intricacy. 1. The Great Word, as sounded by the Logos of the solar system, and communicated to Him by His superior. 2. Three Words committed by the Solar Logos to each of the three Logoi as follows:— a. The sacred sound A to Shiva, He Who embodies the spirit or will aspect. It is the Word through which God the Father works. b. The sound U to Vishnu, God the Son. He is the form-builder and provides the body which the spirit must occupy, thereby making divine incarnation possible. A is the life sound, U is the form sound. c. The sound M to Brahma, Who, in His work of Energy-provider, links in active intelligence, spirit and form, or the self and not-self. It might here be pointed out that much information anent the three departments of the Hierarchy of our planet will come to the student who wisely ponders these functions. 3. Seven Great Words, again based on the sacred three sounds A U M. These produced creation, or the manifestation of the seven planes of our solar system. They are committed not to human entities, but to the seven great Devas or Raja-Lords who are the ensouling lives of a plane; hence in the various initiations their collaboration is necessary, before these key words can be committed to the initiate. 4. Forty-nine Words related to the forty-nine subplanes or Fires. These again are committed to the forty-nine Builders of the Sacred Fires. The above two groups of words are in the jurisdiction of the third aspect, and are given out by Brahma. 5. There are again five Great Words with signs which come under the department of Vishnu, or God the Son, [Page 154] and are breathed out by Him. By their means the five kingdoms of nature on the evolutionary arc came into being:— a. The mineral kingdom. b. The vegetable kingdom. c. The animal kingdom. d. The human kingdom. e. The spiritual kingdom. These five are permutations of, or are built up upon the sound U, as the ones earlier enumerated are built up upon the sound M. In connection with the first three kingdoms it may be of interest to note that they are based upon two sounds, the U sounded on the basic key tone of the M. In the fourth kingdom the M tone is dying down and the two notes sounded forth are the U and the A. In the fifth kingdom the M has subsided into a distant undertone, the U is blended with it so as to be indistinguishable, and the A, or Shiva note, is pealing forth in power, and is practically the only note heard. By the sounding of this note,—that of Shiva the Destroyer,—the not-self is negated, and all that is not of spirit passes into dissolution. It is the coming in of the A sound which affects the severance or liberation of the initiate from the three worlds. 6. There are certain Words also committed to each of the Planetary Logoi, and they are the basis of planetary manifestation. As is well known, the sound of the Brahma aspect, or the third aspect of our particular Planetary Logos, is FA, and herein lies much of illumination as to His point in evolution, for it is immediately apparent that the A sound is reaching even the dense physical. 7. Within our own Hierarchy there are numbers of Words built up upon the Great Word of our Planetary Logos, and these are committed to the Departmental Heads, [Page 155] who in turn pass them on in permutated order to the graded initiates. It will be wise here for the student to differentiate carefully in his mind between words and sounds, for the word veils the thought or intended idea or purpose, and the sound makes it possible to manifest in matter of some kind, on one or other of the seven planes. We cannot here trace the expansion of the basic words, from their enunciation by cosmic entities down to the infinitesimal differentiations produced in the speech of man, the vocal expression of the animals, and the song of birds. Each is a manifestation of consciousness in some degree, and each produces an effect. What the initiate is learning to do is to make sounds consciously, and thus produce a studied and desired result; to utter words; and be fully aware of the consequence on all planes; and to create forms and direct energy through sacred sounds, and thus further the ends of evolution. It has been necessary to digress thus before taking up the committal of words to the initiate, in order to emphasise the radical importance of the matter, and thus account for the carefully guarding of this aspect of divine work. The Use of the Words We have already dealt with the significance of the Words of Power in a brief manner. We might now sum up certain of the inferred postulates, and then touch somewhat upon the initiation ceremony, and the Words as committed to the initiate. The postulates here made are nine in number, and if duly pondered upon by the aspirant, will reveal to him much anent the creative process and the power of speech. 1. All the Words of Power are rooted in the Great Word committed to the Solar Logos at the dawn of manifestation. [Page 156] 2. All the Words of Power are permutations or expansions of the three basic sounds, and increase in length as the planes are involved, until the sentences and speech of the finite unit, man, in their myriad differentiations are arrived at. 3. Therefore, on the path of return, speech becomes ever more brief, words are more sparingly used, and the time eventually comes when the adept employs formulas of words only as required to carry out specific purposes along two lines:— a. Definite creative processes. b. Specific direction of energy. This, of course, on the planes in the three worlds. 4. The aspirant, therefore, has mainly three things to do when preparing for initiation:— a. To control every activity of his threefold lower nature. This involves the application of intelligent energy to every atom of his three sheaths—physical, astral, and mental. It is literally the shining forth of the Brahma, or third aspect, of the inner God. b. To control his speech every minute of every day. This is a statement easily made, but most difficult to make practical. He who achieves it is rapidly nearing emancipation. This applies not to the reticence, the moroseness, the silence, and the voicelessness which often distinguishes natures but little evolved, and which are in reality an inarticulate condition. It refers to the controlled use of words to effect certain ends, and the retention of speech energy when not needed—a very different matter. It involves a realisation of cycles; of times and of seasons; it supposes a knowledge of the power of sound, and of the effects produced through the spoken word; it involves an apprehension of the building forces of nature and their due manipulation, and is based on an ability to wield mental matter, and to set it in motion, in order to produce results in physical matter, consonant with the clearly defined purpose of the inner God. It is the shining forth of the second aspect of the Self, the Vishnu, or form-building aspect, which is the prime characteristic of the Ego on its own plane. It would be well to ponder on this. c. To meditate, and thus arrive at the purpose of the Ego. By thus meditating the first aspect comes steadily into greater prominence, and the conscious will of the inner God can make itself felt on the physical plane. The three activities of the aspirant must parallel each other, and it will be noted that the second is the outcome of the first and will manifest as energy on the physical plane. Only when the aspirant has made real progress in these three lines of endeavour will the first of the Great Words be committed to him. 5. Every Great Word includes within itself its differentiations, its expansions and permutations, and by its utterance the initiate sets in motion the lesser, through the vibration of the greater. Hence the terrific responsibility and the magnitude of the results achieved. Each Word is committed to the initiate orally and visually. It is spoken to him first in the form of seven syllables, each of which he has to memorise as a separate Word. Then he is shown how to blend these seven so as to make a threefold sound and thus produce more united and far reaching results. Finally the three are blended into one Word which is committed to him. The seven words which form the Great Word at any initiation are communicated to the initiate by the initiates of equal rank with his own. This group divides itself into [Page 158] seven groups, according to subray or ray formation, and each group then chants one word in rapid rotation. Simultaneously, the colours and symbols of the various sounds pass in front of him, so that he hears and sees that which is committed to him. The more advanced group around the throne of office (the three Departmental Heads at the first two initiations, and the Pratyeka Buddhas at the final ones) chant then for him the triple Word which blends the seven, and again he sees it before his inner eye. Finally the Initiator sounds it forth, and the initiate becomes aware within himself, in practical experience, of the one great sound, and knows in one particular centre what its vibration is. As is well known, every centre is connected with some plane, scheme, ray, and other septenary divisions, and thus the significance of its inner reaction will be apparent. 6. The Masters and initiates, in Their work of aiding the evolution of the three worlds, concern Themselves principally with the seven syllables of the Word of Their degree or initiated grade. The three Words which blend the seven are seldom used except under the direct sanction of one of the departmental heads (according to the syllable involved each Word is directly connected with the triple AUM, and therefore with the Brahma, Vishnu, or Siva aspect, of which the three Heads are the planetary representatives). When any initiate desires to use, for evolutionary purposes, the entire Word as a unit, the sanction of the assembled Lodge has to be gained, for such a Word affects the matter of an entire plane within a planetary scheme, and consequently the matter of those planes which are subsidiary to the one involved. For instance, an initiate of the third degree, in sounding the Word of his degree, affects the matter of the lower mental subplanes, and subsequently the matter of the astral and physical planes. An initiate of the second degree similarly affects the astral plane, and subsequently the physical. Far reaching results are thus achieved, and the work of many is thus affected. 7. Every Word, differentiated or synthesised, affects the deva kingdoms, and hence the form-building aspects of manifestation. No sound is ever made without producing a corresponding response in deva substance, and driving multitudes of tiny lives to take specific forms. These forms persist and carry out their functions just as long as the sound which caused them is prolonged, and the specific will-energy of the one Who initiated the sound is directed towards the living form. This is equally true of a Solar Logos enunciating the AUM, and thus producing the solar system; of a Planetary Logos sounding his planetary Word, and producing a planetary scheme; of an adept producing results for the helping of humanity on the physical plane; and of an ordinary human being, who—in much differentiated diversified speech—expresses an inner purpose or state of mind, and thus builds a form or vehicle in deva substance. The majority of human beings as yet build unconsciously, and the form constructed is either of a beneficent or maleficent agency, according to the underlying motive or purpose of the man, and will carry out his will as long as its term of being persists. 8. Every Word sounded is distinguished by: a. A specific colour. b. A particular tone. c. A special form. d. A degree of energy or activity. e. The nature of the ensouling life, self-conscious, conscious, or unconscious, God, man, or deva. The student, again, will find this equally true of a solar system, of a planetary scheme, of a human being, of a thought form ensouled by an elemental life, and of the atom of the physicist or chemist. In the knowledge of these facts, [Page 160] and in their conscious realisation, may be known the true occultist. The Solar Logos sounded forth a Word, the form of our solar system came into being, its color being blue and its note a particular cosmic musical tone. Its degree of activity is of a specific mathematical notation beyond the grasp of the human mind at this stage of development; and the nature of its great ensouling Life, that of the triple Logos, is active, intelligent Love. 9. The Great Word of our solar system keys in, if it might be so expressed, with other Words, and is but one Word of the sevenfold Word, known to that great Existence Who stands in the same relation to the Solar Logos as the latter does to the Planetary Logos. The sacred Words of seven solar systems (of which ours is but one) make up this septenary sound, which vibrates at this time in the cosmic spheres. In these nine statements are very cursorily summed up the major truths anent the creative processes in the solar system. In them lies hidden the secret of the true magic, and in their comprehension will come to the man who has spiritual intuition, purity of life and motive, altruistic intention, and a stern self-control and courage, the power to further the purposes of the Ego, who is a conscious collaborator in the work of evolution, and a sharer in part of the plans of the Planetary Logos of our scheme. They are given in this brief form both to protect the concealed truths and yet to reveal them to those who are ready. These seven Words of the solar system, which form the logoic Word which we only know in its triple form as AUM, are revealed at the seven initiations. At the first initiation is given the Word for the physical plane. At the second initiation is given the Word for the astral plane. At the third initiation is given the Word for the lower mental plane. At this initiation, in which, as earlier said, the Hierophant is the Lord of the World, not only is the Word given for the lower mental plane, but a word which synthesises the three Words for the three worlds is also committed. It is given to the initiate as a topic for meditation, until he takes the fourth initiation, but he is forbidden to use it until the final liberation, as it gives entire control on the three lower planes. At the fourth initiation the Word for the higher mental plane is imparted. At the fifth initiation the Word for the buddhic plane is given. At the sixth initiation the Word for the atmic plane. At the seventh initiation the Word for the monadic plane is given. At the sixth initiation the Word which synthesises the fourth, fifth and sixth Words is given by the Hierophant, and thus the initiate wields complete control, through the power of sound, over the substance of the five planes of human evolution. At the seventh initiation the triple AUM, in its true character, is revealed to the illuminated Buddha, and he can then manipulate energy in the six worlds or planes. Two more initiations can be taken, but little is ever said about them on our earth scheme, for the reason that our scheme is not a "sacred" scheme, and few, if any, of our humanity achieve the eighth and ninth initiations. To do so, they must first pass to another scheme for a lengthy period of service and instruction. All that can be hinted at is [Page 162] that at the eighth initiation the duality of the triple AUM is brought out, and at the ninth the one sound of the Absolute stands revealed, and its significance is heard and seen. This brings into the consciousness of the initiate somewhat of the energy and power of the "One about Whom Naught may be Said" or the Logos of our Solar Logos. The unit of consciousness is then perfect, as the Logos is perfect, and passes on to work paralleling that of the Solar Logos. Such is the great program and the opportunity reaching out before the sons of man, aye, and before every atom everywhere. - THE IMPARTING OF THE SECRETS We now come to the consideration of the secrets committed at the initiation ceremony to the initiate. It is apparent, of course, that only the fact of the secret, and an indication as to the matter with which it concerns itself can be touched upon, and even this would be left unmentioned were it not that a knowledge of the general outline of the subject may inspire the applicant for initiation to a more careful study of such a subject and to a more diligent equipping of his mental body with information. Thereby (when in due course of time he stands before the Initiator) he will lose no time in utilising the acquired secret. The Sevenfold Secret. After the administration of the oath which pledges the initiate to inviolable secrecy, the newly made initiate advances alone closer to the Hierophant; he then places his hand upon the lower end of the Rod of Initiation which is held in the centre by the Hierophant. The Three Who stand around the throne of office then place Their hands upon the glowing diamond which surmounts the Rod, and when these five personalities are thus linked by the circulating energy from the Rod, the Initiator confides to the initiate the secret. The reason for this is as follows: Each of the five initiations with which we are immediately concerned (for the higher two, not being compulsory, are outside our present consideration) affects one of the five centres in man. 1. The head, 2. The heart, 3. The throat, 4. The solar plexus, 5. The base of the spine, and reveals to him knowledge concerning the various types of force or energy by which the solar system is animated, and which reach him via a particular etheric centre. At the application of the Rod his centres were affected in a particular fashion. By the impartation of the Secret, the reason is committed to his care, and that reason is demonstrated to him to be identical with that which necessarily produces some particular planetary manifestation, and which causes a certain specific greater cycle. It might be pointed out that:— 1. Each secret concerns one or other of the seven great planes of the solar system. 2. Each secret deals with, and is the enunciation of, one of the seven laws of nature. They therefore concern one or other of the basic evolutions of each planetary scheme. Each scheme embodies one of the laws as its primary law, and all its evolutions tend to demonstrate the perfection of that law with its six subsidiary mutations, these six differing in one particular in each case according to the primary law manifested. 3. Each secret conveys a key to the nature of some particular Planetary Logos, and consequently gives the clue to the characteristics of those Monads who are on that particular planetary ray. It is obvious how necessary such knowledge is to the adept who seeks to work with the sons of men, and to manipulate the force currents affecting them and which they emanate. 4. Each secret concerns some one ray or colour and gives the number, note, and the vibration which corresponds. These seven secrets are simply short formulas, not of mantric value, such as in the case of the Sacred Word, but of a mathematical nature, precisely worded so as to convey the exact intent of the speaker. To the uninitiated they would look and sound like algebraical formulas, except that each is composed (when seen clairvoyantly) of an oval of a specific hue, according to the secret imparted, containing five peculiar hieroglyphics or symbols. One symbol contains the formula of the law concerned, another gives the planetary key and tone, a third deals with vibration, whilst the fourth shows the number and department under which the ray concerned falls. The last hieroglyph gives one of the seven hierarchical keys by means of which the members of our planetary hierarchy can link up with the solar. This is evidently very vague and ambiguous information, but it will serve to show that, as in the case of the Words, apprehension had to involve two senses, so in the cognition of the secrets the two senses again come into play, and the secret is both heard and appears symbolically to the inner eye. It will now be apparent why so much stress is laid upon the study of symbols, and why students are urged to ponder and meditate upon the cosmic and systemic signs. It prepares them for the grasp and inner retention of the symbols and formulas which embody the knowledge whereby they can eventually work. These formulas are based upon nine symbols which are now recognised:— 1. The cross in its varying forms. 2. The lotus. 3. The triangle. 4. The cube. 5. The sphere and the point. 6. Eight animal forms, the goat, the bull, the elephant, the man, the dragon, the bear, the lion, and the dog. 7. The line. 8. Certain signs of the Zodiac, hence the need for the study of astrology. 9. The cup, or the holy grail. All these symbols allied, interwoven, or taken in part, are combined to express one or other of the seven Secrets. The initiate has to recognise them by sight as well as to hear them, and by an effort of the will to imprint them irrevocably upon his memory. This he is aided to do in three ways:—First, by a long prior training in observation; this can be begun here and now by all aspirants, and as they learn to imprint details accurately upon their memory they are laying the foundation for that acute instantaneous apprehension of that which is shown them by the Hierophant; secondly, by having cultivated within themselves the power to visualise again that which has once been seen. It will be apparent here why the emphasis has been laid by all wise teachers of meditation upon the faculty of the careful building of mental pictures. The aim has been twofold:— a. To teach the student to visualise his thought-forms accurately, so that when he begins to create consciously he may lose no time in inaccurate transformation. b. To enable him to picture again accurately the imparted secret, so that it may instantly be of use to him whenever needed. Finally, by the strongly applied will of the other four Personalities who are holding the Rod at the same time as the [Page 167] initiate. Their trained intense mental concentration greatly facilitates his apprehension. In the case of human evolution certain types of force are generated, dealt with, assimilated, and used, at first unconsciously, and finally with full intelligence. a. In the Hall of Ignorance the force or energy of Brahma (the activity and intelligence of substance) is that mostly dealt with, and the man has to learn the meaning of activity based on:— a. Inherent energy. b. Absorbed energy. c. Group energy. d. Material energy, or that which is hidden in physical plane matter. b. In the Hall of Learning he becomes aware of, and uses the energy of the second aspect in form building, in social relations, and in family affiliations. He comes to the recognition of sex and its relations, but as yet views this force as something to be controlled, but not consciously and constructively utilised. c. In the Hall of Wisdom he comes to the knowledge of the first aspect of energy, the dynamic use of will in sacrifice, and to him is then committed the key to the threefold mystery of energy. This energy in its threefold aspect he became aware of, in the other two Halls. At the third initiation, and at the fourth and fifth, the three keys to the three mysteries are given to him. The key to the mystery sensed in the first Hall, the mystery of Brahma, is handed to him, and he can then unlock the hidden energies of atomic substance. [Page 168] The key to the mystery of sex, or of the pairs of opposites, is thrust into his hand, and he can then unlock the hidden forces of the will aspect. The dynamo of the solar system is shown to him,—if it might be so expressed—and the intricacies of the mechanism revealed. The Three Solar Mysteries. The three mysteries of the solar system are:— 1. The mystery of Electricity. The mystery of Brahma. The secret of the third aspect. It is latent in the physical sun. 2. The mystery of Polarity, or of the universal sex impulse. The secret of the second aspect. It is latent in the Heart of the Sun, or the subjective Sun. 3. The mystery of Fire itself, or the dynamic central systemic force. The secret of the first aspect. It is latent in the Central Spiritual Sun. Their Sequential Revelation. The secrets, as imparted sequentially to the initiate, are roughly three in number, though within them may be found lesser mysteries which are earlier revealed. At the third initiation the first of the three fundamental secrets of the solar system is imparted to the initiate, immediately after he has taken the oath. This we might, for lack of a better term, call "the secret of electricity." It concerns the phenomena of the dense objective manifestation of the Logos. It would be wise here for the student to remember that the three planes of the three worlds, physical, astral, and mental, form the dense physical body of the solar Logos, whilst the [Page 169] four higher form His etheric body. Students are apt to forget that our seven planes are the seven sub-planes of the cosmic physical. This has a very definite bearing on the secret of electricity. This is why the secret is not revealed till the third initiation, and is prepared for by the impartation of two lesser secrets which concern the physical and astral planes, and which are imparted at the first two initiations by the Bodhisattva. Electrical phenomena are scientifically recognised as dual in nature, but the inherent triplicity of electricity is as yet but a matter for speculation for modern science. The fact that it is triple is demonstrated to the initiate at the first initiation, and the secret of how to balance forces on the physical plane, and thereby produce equilibrium, is revealed to him at the first initiation. This secret likewise puts him in touch with certain of the Builders on the physical plane—that is, on the etheric levels—and he can then produce physical plane phenomena should he deem it wise. This he seldom does, as the results gained thereby are practically unimportant and he wastes not energy in this manner. The workers with the involutionary forces, the brothers of darkness, employ this method for the startling and the enthralling of the unwary. Not thus work the brothers of humanity. The secret of the coherence of the atom is revealed to the initiate, and he then is in a position to study the microcosm under the law of correspondences in a new and illuminating manner. Similarly, through this revelation concerning the densest part of the logoic body, he can ascertain much concerning the previous solar system, and the facts anent the first round of our scheme. This secret is also called "the mystery of matter." At the second initiation "the secret of the sea" is unfolded to him, and through this revelation two subjects of profound interest become clarified to his inner vision. They are:— a. The mystery of the astral light. b. The law of karma. He is, after this, in a position to do two things, without which he cannot work off that which hinders, and thus achieve liberation; he can read the akashic records and ascertain the past, thereby enabling himself to work intelligently in the present, and he can begin to balance his karma, to work off his obligations, and to understand how karma in the three worlds can be negated. The relation of that hierarchy of spiritual beings who are connected with the law of karma as it affects man is demonstrated to him, and he knows with first-hand knowledge that the lords of karma are no myth, or symbolical units, but are highly intelligent entities who wield the law for the benefit of humanity, and thus enable men to become fully self-conscious and self -reliant in the occult sense, and to become creators through perfected knowledge. At the third initiation "the secret of fohat" is given to him, and then the mystery of the threefold body of the triple Logos is his, and the why of the phenomena of the dense liquid and gaseous bodies of the Supreme Being is enfolded before his amazed vision. The two secrets previously imparted, and the knowledge which they gave having been utilised, the initiate is now in a position to profit by this greater revelation, and to understand somewhat the following facts:— 1. The creative process of thought form building. 2. The transmission of energy from the Ego to the physical body via the force centres on the various planes. 3. The uprising of kundalini, its geometrical progression, and its vivification of all the centres. By the knowledge thus imparted, and the progress which the initiate has made in the study of the law of analogy, he can comprehend the manipulation of the same forces on a vastly larger scale in the planetary scheme and in the solar system. The method of development in the three earlier rounds is revealed to him, and he understands, practically as well as theoretically, the evolutionary process in its earlier stages. The key to the three lower kingdoms of nature is in his hands, and certain ideas anent the subject of polarity, of at-one-ment, and essential union, are beginning to come within his range of consciousness, only waiting for the fourth initiation to complete the revelation. This secret of electricity, which is essentially triple in its nature, deals with the Brahma or third aspect, and is called sometimes by the following names:— 1. The Secret of Brahma. 2. The Revelation of the Mother. 3. The Secret of Fohatic Force. 4. The Mystery of the Creator. 5. The Secret of the Three Who issued from the First (solar system), and also by four mystic phrases conveying much light to the intuition: 6. The Boat of Mystery which Ploughs the Ocean. 7. The Key to the Divine Storehouse. 8. The Light that Guides through the triple caves of Darkness. 9. The Clue to the Energy uniting Fire and Water. In all these names much information will come to the student who carefully ponders them, remembering that they deal with the Brahma aspect in its lowest manifestation and with the three worlds of human endeavour, and thus meditating, the student must relate this present solar system to the preceding one, in which the Brahma aspect dominated, as the Vishnu, or consciousness aspect dominates in this. The initiate, through the knowledge imparted, is now in a position to understand his own triple lower nature, and therefore to balance it in relation to the higher, to read the records and understand his place within the group, to manipulate the forces in the three worlds and thereby effect liberation for himself, thus helping the ends of evolution, and to co-operate intelligently with the plans of the Planetary Logos as they may be revealed to him stage by stage. He can now wield power, and becomes a centre of energy in a greatly increased degree, being able to dispense or retract force currents. The moment a man becomes consciously powerful on the mental plane, his power for good is a hundredfold increased. At the fourth initiation another of the great secrets is revealed to him. It is called "the mystery of polarity," and the clue to the significance of sex in every department of nature on all the planes is given to him. It is not possible to say much along these lines. All that can be done is to enumerate some of the subjects to which it gives the clue, adding to this the information that in our planetary scheme, owing to the point in evolution of our own Planetary Logos, this secret is the most vital. Our Planetary Logos is at the stage wherein He is consciously seeking the at-one-ment with his polar opposite, another Planetary Logos. [Page 173] The subjects on which this secret throws a flood of light are:— a. Sex on the physical plane. It gives us a key to the mystery of the separation of the sexes in Lemurian days. b. The balancing of forces in all departments of nature. c. The clue as to which Scheme forms with ours a duality. d. The true name of our Planetary Logos and His relation to the Solar Logos. e. "The Marriage of the Lamb" and the problem of the heavenly bride. A clue to this lies in the solar system of S.... which must be read astrologically. f. The mystery of the Gemini, and the connection of our particular Planetary Logos with that constellation. On a lesser scale, and in relation to the microcosm, the following subjects are illuminated when the initiate receives the second great secret, or the fourth which includes the earlier lesser ones:— g. The processes of at-one-ment in the different kingdoms of nature. The bridging between the kingdoms is shown him, and he sees the unity of the scheme. h. The method of egoic at-one-ment is seen clearly revealed, and the antahkarana is shown in its real nature, and having been thus revealed, is dispensed with. i. The essential unity existing between the Ego and the personality is seen. j. The relation of the two evolutions, human and deva, is no longer a mystery, but their position in the body of the Heavenly Man is seen to be a fact. One could go on emphasising the multiplicity of matters which the mystery of polarity, when revealed, makes clear to the initiate, but the above suffices. This secret concerns primarily the Vishnu, or second aspect. It sums up in one short phrase the totality of knowledge gained in the Hall of Wisdom, as the earlier secrets summed up the totality achieved in the Hall of Learning. It deals with consciousness and its development by and through the matter aspect. It concerns literally the unification of the self and the not-self till they are verily and indeed one. At the fifth initiation the great secret which concerns the fire or spirit aspect is revealed to the wondering and amazed Master, and He realises in a sense incomprehensible to man the fact that all is fire and fire is all. This secret may be said to reveal to the Initiate that which makes clear to Him:— a. The secret name of the Planetary Logos, thus revealing one syllable of the name of the Solar Logos. b. The work and method of the destroyer aspect of divinity. c. The processes whereby obscuration and pralaya are induced. d. The mathematical formula which sums up all the cycles of manifestation. e. The triple nature of fire, and the effect of the great fire upon the lesser. As this Shiva, or first, aspect is the one which will arrive at perfection, or, rather, come within the reach of comprehension within the next solar system, it profits not to continue considering this secret. The following tabulation may make the whole matter clearer to the mind of the student:— Secret of Initiation Logos Concerned Source of Energy Planes Fohat Third Brahma Creator Physical Sun Seven, Six, Five Polarity Fourth Vishnu Preserver Subjective Sun Four, Three Fire Fifth Shiva Destroyer Central Spiritual Sun Two As the student will observe, the source of the particular energy concerned is one aspect of the sun. At the sixth and seventh initiations two more secrets are revealed, one—a lesser secret—preparing the way for the revelation of the fourth. Only four secrets of a major order are revealed to initiates on this planet, and herein lies the clue to our position in the scheme of solar evolution. There are only five secrets altogether, of a major kind, revealed in this solar system, owing to the fact that this is a system wherein pre-eminently the fifth principle of mind forms the basis of unfoldment. This fifth revelation is only imparted to those who pass to the Schemes of synthesis. DIVERSITIES OF INITIATIONS Major and Minor Initiations. In dealing with this question of the diversities of initiations it may be of value to the student to remember that the great moment in which a man passed out of the animal kingdom into the human, which is called in many occult textbooks the "moment of individualisation," was in itself one of the greatest of all initiations. Individualisation is the conscious apprehension by the self of its relation to all that constitutes the not-self, and in this great initiatory process, as in all the later ones, the awakening of consciousness is preceded by a period of gradual development; the awakening is instantaneous at the moment of self-realisation for the first time, and is always succeeded by another period of gradual evolution. This period of gradual evolution, in its turn leads up to a later crisis which is called Initiation. In the one case, we have initiation into self-conscious existence, in the other, initiation into spiritual existence. These realisations, or apprehended expansions of consciousness, are under natural law, and come in due course of time to every soul without exception. In a lesser degree they are undergone daily by every human being, as his mental grip of life and experience gradually grows, but they only become initiations into the wisdom (as differentiated from expansions of knowledge) when the knowledge gained is:— a. Consciously sought for. b. Self-sacrificingly applied to life. c. Willingly used in service for others. d. Intelligently utilised on the side of evolution. Only souls of a certain amount of experience and development do all these four things consistently and steadily, and thus transmute knowledge into wisdom, and experience into quality. The ordinary average man transmutes ignorance into knowledge, and experience into faculty. It would be helpful if all of us pondered upon the difference between inherent quality and innate faculty; one is the very nature of buddhi, or wisdom, and the other of manas, or mind. The union of these two, through a man's conscious effort, results in a major initiation. These results are brought about in two ways:—First, by a man's own unaided effort, which leads him in due course of time to find his own centre of consciousness, to be guided and led by the inner ruler or Ego entirely, and to unravel, through strenuous effort and painful endeavour, the mystery of the universe, which is concealed in material substance energised by Fohat. Secondly, by a man's efforts, supplemented by the intelligent loving co-operation of the Knowers of the race, the Masters of the Wisdom. In this case the process is quicker, for a man comes under instruction—should he so desire—and subsequently, when he has on his part provided the right conditions, there is placed at his disposal the knowledge and the help of Those Who have achieved. In order to avail himself of this help he has to work with the material of his own body, building right material into an ordered form, and has therefore to learn discrimination in the choice of matter, and to understand the laws of vibration and of construction. This entails the mastering, in some measure, of the laws that govern the Brahma and Vishnu aspects: it means a faculty of vibrating with atomic accuracy, and the development of the quality of attractiveness, which is the basis of the building, or Vishnu aspect. He has to equip, also, his mental body so that it may be an explainer and transmitter, and not a hindering factor as now. He must likewise develop group activity, and learn to work in a co-ordinated manner with other units. These are the main things that a man must accomplish along the path of initiation, but when he has worked at them, he will find the Way, it will be made clear to him, and he will then join the ranks of the Knowers. Another point to be remembered is that this effort to make people co-operate intelligently with the Hierarchy, and to train them to join the ranks of the Lodge, is, as earlier pointed out, a special effort (inaugurated in Atlantean days and continued to this time) made by the Hierarchy of the planet, and is very largely in the nature of an experiment. The method whereby a man assumes conscious place in the body of a Heavenly Man differs in different planetary Schemes; the Heavenly Man, Who uses our planetary Scheme as His body of manifestation, chooses to work in this particular way during this particular period for His own specific purposes; it is part of the process of vitalising one of His centres, and of linking up His heart centre with its connection in the head. As other of His centres are vitalised, and come into full activity, other methods of stimulating the cells in His body (the deva and human monads) may be followed, but for the present the cosmic Rod of Initiation, which is applied to a Heavenly Man, in much the same manner as the lesser rods are applied to man, is being utilised in such a way that it produces that specific stimulation which demonstrates in the activity of man on the Path of Probation and the Path of Initiation. ________________________________________ Sign My Guestbook View My Guestbook ________________________________________ My Snazzy List of Links ALGARVE (U.European): The place where I live ECONOMICS : My Professional Life live RELIGION: A view of the most important Religions QUINTA DE S.JORGE: The Mountains of Monchique PHOTOALBUM: A view of the most interesting family photos THE OTHER SIDE: Look at this site THE NEW ONE: WELCOME TEOSOFIA: Loja Esotérica Virtual FUNDAÇÃO CULTURAL AVATAR:Batei e abrir-se-vos-á Esoterismo: Curso de filosofia esotérica Religious Tolerance: A HUMAN RIGHT An Esoteric Catechism: from Archive XIII of the Master's Records ________________________________________ This Quest Webring site is owned by Dr.Jorge Santos Ferreira Want to join Quest? 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Jorge 8550 Monchique Portugal This page has been visited times since 1998/11/05. ________________________________________ THE BEST WAY OF ALL “I may speak in the tongues of men and of angels, but if I am without love,I am a sounding gong, or a clanging cymbal. I may have the gift of prophecy, and know every hidden truth; I may have faith strong enough to move mountains; but if I have no love, I am nothing. I may dole out all I possess, or even give my body to be burnt, but I have not love, I am none the better. Love is patient; love is kind and envies no one. Love is never boastful, nor conceited, nor rude; Never selfish, not quick to take offence. Love keeps no score of wrongs; does not gloat over other men’s sins, but delights in the truth. There is nothing love cannot face; there is no limit to its faith, its hope, and its endurance. Love will never come to an end. Are there prophets? Their work will be over. Are there tongues of ecstasy? They will cease. Is there knowledge? It will vanish away; for our knowledge and our prophecy alike are partial, and the partial vanishes when wholeness comes. When I was a child, my speech, my outlook, and my thoughts were all childish. When I grew up, I had finished with childish things. Now we see only puzzling reflections in a mirror, but then we shall see face to face. My knowledge now is partial; then it will be whole, like God’s knowledge of me. In a word, there are three things that last for ever : Faith, Hope, and Love; but the greatest of them all is LOVE”. I Corinthians 13) Lycos Downloads Find free software now AN ESOTERIC CATECHISM ! The following are some words from Archive XIII of the Masters' Records, that carry with them a message for the struggler on the Way. They are somewhat on the line of an old catechism, and used to be recited by the participants in the lesser mysteries before they passed on into the greater. 1. What seest thou, O Pilgrim? Lift up thine eyes and tell what thou beholdest. I see a ladder, mounting within the vault of blue, its feet lost sight of in the mists and fogs that circle round our planet. 2. Where standest thou, O Pilgrim? On what are placed thy feet? I stand upon a portion of the ladder, the fourth division well nigh mounted; its latter part stretches before me into the darkness of a stormy night. Beyond that sphere of utter gloom I see the ladder rise again, radiant and glowing in its fifth division. 3. What marks those portions which you thus describe as separated from another part? Do not all form but one completed ladder of clearly marked proportions Always a gap appeareth to the eye, which (when approached more closely) resolveth then itself into a Cross, by which one mounteth to the next division. 4. What causeth then the Cross? How mount you by its aid? The Cross is formed by aspirations, instilled by Godlike urge, which cut athwart the lower world desires, implanted by the life developed from below. 5. Explain more clearly what you mean, and how that Cross becomes the Way. The arms that form the Cross become the great dividing line, placed twixt the lower and the higher. Upon those arms the hands are nailed,—the hands that grasp and hold, ministering to the lower needs, trained thus through many aeons. Lo, when the hands are helpless held, and cannot grasp and hold, the inner life slips from its sheath, mounting the limb upright. It passeth from the lower fourth, and the Cross doth bridge the gap. 6. Pass they with ease that mount that limb, and leave the fourth behind? They pass through tears, through clouds and mists they suffer and they die. They bid adieu to all earth's friends; they mount the way alone they bridge the gap with loving deeds done in the pain of living; they lift one hand aloft to Him who standeth just above; they lean one downward to the man who standeth next below. The hands, freed from the transverse arms, are freed but to be held. Only the empty nail-marked hands can keep the chain complete. 7. Where ends the ladder's length? What point of gloom is pierced by it and where projects its end? It cuts the crystallising sphere with all its myriad forms; it pierces through the watery plane, washed by the swirling tides; it passes through the nethermost hell, down into densest maya, and ends within the latent fire, the molten lake of fiercest burning, touching the denizens of fire, the Agnichaitans of the scarlet heat. 8. Where mounts the ladder's length? Where is its consummation? It mounteth through the radiant spheres, through all their six divisions. It riseth to the mighty Seat within the final fifth, and passeth from that mighty Seat to yet another greater. 9. Who sits upon that mighty Seat within the final fifth? He with the Name we mention not, save in utter adoration; the Youth of Endless Summers, the Light of Life itself, the Wondrous One, the Ancient One, Lord of Venusian Love, the great Kumara with the Flaming Sword, the peace of all the Earth. 10. Sits He alone, this Wondrous One, upon His sapphire throne? He sits alone, yet close upon the rainbow steps there stand three other Lords, garnering the product of Their work and sacrificing all Their gain to aid the Lord of Love. 11. Are They assisted in Their work? Do other Ones of greater powers than ours stand too upon the ladder? These mighty Four, Action and Love, in wise co-operation work with Their brothers of a lesser grade, the three Great Lords We know. 12. Who aid these mighty Lords Who carry on Their work, linking the lower with the higher? The Brothers of Logoic Love in all Their many grades. They stay within the final fifth till it absorbeth all the fourth. 13. Where mounts the ladder then? To the greatest Lord of all, before Whom e'en that Ancient One bends in obeisance low; before Whose throne of effulgent light Angels of highest rank, Masters and Lords of uttermost compassion, prostrate Themselves and humbly bend, awaiting the Word to rise. 14. When sounds that Word and what transpires when it echoes through the spheres? That Word sounds not till all is done, until the Lord of endless love deemeth the work correct. He uttereth then a lesser Word that vibrateth through the scheme. The greater Lord of cosmic Love, hearing the circling sound, addeth completion to the chord, and breatheth forth the whole. 15. What will be seen, O Pilgrim on the Way, when sounds that final chord? The music of the endless spheres, the merging of the seven; the end of tears, of sin, of strife, the shattering of forms; the finish of the ladder, the blending in the All, completion of the circling spheres and their entry into peace. 16. What part, O Pilgrim on the Way. play you within this scheme? How will you enter into peace? How stand before your Lord? I play my part with stern resolve, with earnest aspiration; I look above, I help below; I dream not, nor I rest; I toil; I serve; I reap; I pray; I am the Cross; I am the Way; I tread upon the work I do; I mount upon my slain self; I kill desire, and I strive, forgetting all reward. I forego peace; I forfeit rest, and in the stress of pain I lose myself and find Myself and enter into peace.